Economia

Apoio do BNDES às exportações são em reais, diz Coutinho

Segundo executivo, o apoio a exportações é menos de 4% dos desembolsos do banco e não tira recursos de outros projetos nem deixa de gerar empregos no país


	Coutinho: crítica ao apoio do BNDES às exportações é fruto de mal-entendido, diz
 (Antonio Cruz/ABr)

Coutinho: crítica ao apoio do BNDES às exportações é fruto de mal-entendido, diz (Antonio Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 17h18.

Rio - A crítica ao apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) às exportações é fruto de mal-entendido, pois os financiamentos são em reais e direcionados para empresas brasileiras prestadoras de serviços que incluem insumos de produção nacionais, defendeu-se nesta quarta-feira o presidente da instituição de fomento, Luciano Coutinho.

Segundo o executivo, o apoio a exportações é menos de 4% dos desembolsos do banco e não tira recursos de outros projetos nem deixa de gerar empregos no país.

"Isso é um tipo de operação utilizado por todas as economias do mundo. Todos têm 'eximbanks' ou agências de crédito à exportação", afirmou Coutinho, em seminário organizado pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (Ebape/FGV), no Rio.

Coutinho respondia a uma pergunta da plateia sobre o financiamento às obras do Porto de Mariel, em Cuba.

Referindo-se ao caso em questão, Coutinho destacou que o financiamento do BNDES abrange apenas "a parcela originada de serviços de engenharia e insumos produzidos no Brasil" e que o setor de construção é um dos poucos em que o país tem superávit na balança comercial de serviços.

Ainda assim, o apoio com financiamento seria fundamental para competir com as construtoras, especialmente da China, dos Estados Unidos e da Espanha.

Acompanhe tudo sobre:BNDESComércio exteriorEconomistasExportaçõesLuciano Coutinho

Mais de Economia

Olimpíada de 2024 pode movimentar até 11 bilhões de euros, diz estudo

Aneel aciona bandeira verde e conta de luz deixará de ter cobrança extra em agosto

Governo prevê espaço extra de R$ 54,9 bi para gastos em 2025

BID faz acordo com Coreia do Sul e vai destinar US$ 300 milhões em financiamento para América Latina

Mais na Exame