Economia

Apesar do coronavírus, China pode crescer 3% em 2020, diz governo

Economia da China encolheu 6,8% no primeiro trimestre, a primeira contração já registrada, mas Academia Chinesa de Ciências Sociais vê recuperação

Funcionário de fábrica chinesa trabalha com máscara de proteção: Produto Interno Bruto pode voltar a crescer de 2% a 3% no 2º trimestre à medida que fábricas aumentam a produção (China Daily/Reuters)

Funcionário de fábrica chinesa trabalha com máscara de proteção: Produto Interno Bruto pode voltar a crescer de 2% a 3% no 2º trimestre à medida que fábricas aumentam a produção (China Daily/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de junho de 2020 às 09h16.

Última atualização em 16 de junho de 2020 às 09h17.

A economia da China pode crescer 3% este ano à medida que o governo aumenta o apoio da política econômica, disse Zhang Ming, pesquisador da Academia Chinesa de Ciências Sociais, um dos principais institutos de pesquisa do governo.

O Produto Interno Bruto pode voltar a crescer de 2% a 3% no segundo trimestre à medida que as fábricas aumentam a produção, disse Zhang em um fórum realizado online nesta terça-feira.

A economia da China encolheu 6,8% no primeiro trimestre, a primeira contração já registrada. Destacando a perspectiva incerta, o governo não estabeleceu uma meta de crescimento para o PIB em sua reunião parlamentar anual em maio.

Zhang ainda espera que o banco central chinês corte as principais taxas de juros, a de médio prazo (MLF, na sigla em inglês) e a primária (LPR, na sigla em inglês), e reduza a taxa de compulsório -- a quantidade mínima de dinheiro que os bancos precisam manter -- duas vezes na segunda metade do ano.

O momento dos cortes na taxa de compulsório provavelmente corresponderá à emissão esperada de títulos especiais do Tesouro e títulos locais para garantir liquidez suficiente, disse ele.

Mas ele também expressou preocupação com a diminuição das encomendas no exterior desde abril, quando os casos de coronavírus começaram a se espalhar e a aumentar no resto do mundo, com preocupações crescentes sobre uma segunda onda.

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