Anfavea comemora taxa do PSI para máquinas agrícolas
O setor teme, porém, que pedidos de financiamento na transição de regulamentos possam ter aprovação interrompida
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 18h06.
São Paulo - O diretor da área de máquinas agrícolas da Anfavea , Milton Rego, afirmou, nesta quarta-feira, que as taxas de 3% a 3,5% ao ano para as linhas de financiamento do setor dentro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), respectivamente no primeiro e no segundo semestres de 2013, "são, sem dúvida, muito boas", pois permanecem negativas ante a inflação. "Ninguém prevê uma inflação abaixo desses porcentuais para o próximo ano".
Rego avaliou, no entanto, que a preocupação do setor é com a interrupção na aprovação dos pedidos de financiamento na transição entre o regulamento atual e o próximo modelo, a partir de 1º de janeiro. "A mudança depende de novos regulamentos, de novas portarias no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e até isso chegar às agências bancárias demora, no mínimo, de 20 a 25 dias. Para nós, isso preocupa, porque ocorre no inicio da colheita da safra, pique de venda de colheitadeiras", explicou o diretor da Anfavea.
Apesar do temor, Rego disse que o anúncio das taxas do PSI para todo o ano de 2013, que terá R$ 100 bilhões em crédito, mostra a preocupação do governo em incentivar os investimentos. "O Brasil tem déficit de investimento enorme e o próprio PIB tem crescimento baixo muito em função da queda da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF)", comentou.
Rego disse ainda que a Anfavea divulgará sua previsão para o setor em 2013 juntamente com as de outros veículos, na sexta-feira (07), mas que "provavelmente anunciará crescimento da demanda". Com a taxa de 2,5% ao ano até 31 dezembro, ante 5,5% até meados deste ano, a Anfavea prevê que as vendas do setor no País em 2012 variem de uma estabilidade a um crescimento de até 5% sobre as 65,3 mil unidades de 2011.
São Paulo - O diretor da área de máquinas agrícolas da Anfavea , Milton Rego, afirmou, nesta quarta-feira, que as taxas de 3% a 3,5% ao ano para as linhas de financiamento do setor dentro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), respectivamente no primeiro e no segundo semestres de 2013, "são, sem dúvida, muito boas", pois permanecem negativas ante a inflação. "Ninguém prevê uma inflação abaixo desses porcentuais para o próximo ano".
Rego avaliou, no entanto, que a preocupação do setor é com a interrupção na aprovação dos pedidos de financiamento na transição entre o regulamento atual e o próximo modelo, a partir de 1º de janeiro. "A mudança depende de novos regulamentos, de novas portarias no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e até isso chegar às agências bancárias demora, no mínimo, de 20 a 25 dias. Para nós, isso preocupa, porque ocorre no inicio da colheita da safra, pique de venda de colheitadeiras", explicou o diretor da Anfavea.
Apesar do temor, Rego disse que o anúncio das taxas do PSI para todo o ano de 2013, que terá R$ 100 bilhões em crédito, mostra a preocupação do governo em incentivar os investimentos. "O Brasil tem déficit de investimento enorme e o próprio PIB tem crescimento baixo muito em função da queda da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF)", comentou.
Rego disse ainda que a Anfavea divulgará sua previsão para o setor em 2013 juntamente com as de outros veículos, na sexta-feira (07), mas que "provavelmente anunciará crescimento da demanda". Com a taxa de 2,5% ao ano até 31 dezembro, ante 5,5% até meados deste ano, a Anfavea prevê que as vendas do setor no País em 2012 variem de uma estabilidade a um crescimento de até 5% sobre as 65,3 mil unidades de 2011.