Economia

Anef apura alta de 8,9% em veículos financiados

Volume de recursos liberados para financiamento subiu para R$ 9,6 bilhões em julho

Consumidora olha carros em uma concessionária da Fiat no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)

Consumidora olha carros em uma concessionária da Fiat no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 18h50.

São Paulo - O volume de recursos liberados para financiamento de veículos em julho pelos bancos associados à Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef) subiu 8,9% na comparação com junho, para R$ 9,6 bilhões. Na comparação com o mesmo período de 2012, no entanto, houve queda de 4,4%. Os dados foram antecipados com exclusividade ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Segundo a área técnica da Anef, o aumento mensal pode ser uma sinalização de melhora no mercado de financiamento automotivo. "Esses podem ser indícios de que o cenário de cautela dos mercados, no Brasil e no exterior, poderá ser mais favorável até o fim do ano, ao menos para o setor de financiamento automotivo", disse a entidade em nota.

O saldo total das carteiras de financiamento para aquisição de veículos registrou queda em julho, totalizando R$ 234,1 bilhões, 0,5% abaixo do volume em junho. Na comparação com o mesmo período de 2012, quando a carteira alcançou R$ 244,3 bilhões, a queda foi de 4,2%.

A taxa média de juros praticada pelos bancos da Anef no sétimo mês do ano foi de 1,25% ao mês, 0,2 ponto porcentual acima de junho, de 1,23%. A Anef ressaltou na nota que a média praticada pelo bancos de varejo em geral para o financiamento de veículos era de 1,50%.

Ainda de acordo com a entidade bancária, houve leve redução na inadimplência acima de 90 dias nos contratos de financiamento, que ficou em 6% no mês. A inadimplência acima de 30 dias ficou em 8,2%.

O presidente da Anef, Décio Carbonari de Almeida, avaliou que a tendência é de queda na inadimplência. "As curvas de inadimplência das instituições estão baixando. Com isso, a maior rigidez nas avaliações de crédito deve ser diminuída", disse.

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