Economia

Anbima quer ampliar limite para investimento no exterior

Sem detalhar números e metas, executivos da entidade afirmaram nesta quinta-feira que "a diversificação de ativos é importante"


	Dinheiro: outra proposta na agenda da entidade é a redução dos custos de manutenção dos fundos.
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Dinheiro: outra proposta na agenda da entidade é a redução dos custos de manutenção dos fundos. (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 14h22.

São Paulo - A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estão fazendo um trabalho conjunto para conseguir um aumento dos limites para investimento no exterior em 2013. Sem detalhar números e metas, executivos da entidade afirmaram nesta quinta-feira que "a diversificação de ativos é importante", por isso, a busca deles no exterior deve ser incentivada.

Segundo o vice-presidente da Anbima, Carlos Massaru, investir mais fora do Brasil é uma "tendência natural". "Está dentro de uma perspectiva de diversificação", ressaltou. O diretor Luiz Sorge acrescentou que o caminho natural dos fundos de pensão é alocar não apenas em fundos estruturados, mas principalmente fora do País, em ativos "não correlacionados com a história do Brasil".

Outra proposta na agenda da entidade é a redução dos custos de manutenção dos fundos. Mas Massaru destaca que isso é uma decisão comercial: "A taxa de administração está relacionada com a performance do produto, e os níveis de performance da indústria, em geral, estão atendendo bem as expectativas dos investidores", comenta. Segundo ele, é essa relação que vai indicar se há necessidade de mudar ou não as taxas, mas novos cortes poderão ser vistos.

Entre outros objetivos da Anbima para 2013, estão a melhoria na informação aos investidores (com debate sobre padrões mínimos para determinação da régua de risco contida na lâmina dos fundos, de forma a assegurar a comparabilidade entre os produtos); o aprimoramento das diretrizes de gestão de liquidez, com ênfase no crédito privado; a inclusão dos Fundos Imboliários no escopo de autorregulação e a defesa da isonomia tributária entre os diversos veículos/produtos de investimento, no caso de investidores estrangeiros.

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