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Anamaco: com greve, venda de material de construção no varejo cai 9%

Segundo o estudo da Anamaco, 90% das lojas foram afetadas de alguma forma pela paralisação, resultando em queda de até 40% nas vendas no período

Materiais de construção (thinkstock/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de junho de 2018 às 17h31.

Última atualização em 4 de junho de 2018 às 17h37.

São Paulo - As vendas de materiais de construção no varejo em maio caíram 6% em comparação com abril e recuaram 9% frente ao mesmo mês do ano passado, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 4, pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).

"Normalmente observa-se um certo crescimento das vendas em maio com relação a abril, mas a paralisação dos caminhoneiros nos últimos 10 dias do mês acabou impactando o setor de forma negativa", explicou o presidente da Anamaco, Cláudio Conz.

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"Até o início da greve, as vendas vinham 7% acima das registradas em abril, mas o atraso na entrega, tanto de estoques das lojas quanto de compras ao cliente final, acabou trazendo problemas para o bom funcionamento do nosso setor", completou.

Segundo o estudo da Anamaco, 90% das lojas foram afetadas de alguma forma pela paralisação , resultando em queda de até 40% nas vendas no período em alguns estabelecimentos.

Com os números apresentados em maio, o varejo de material de construção apresenta retração de 3% no acumulado do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a queda é de 0,5%.

Apesar disso, a associação manteve a projeção de crescimento de 8% nas vendas em 2018 frente a 2017, na expectativa de retomada na demanda represada das famílias por reformas das moradias.

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