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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h23.
O ano passado começou positivo para a economia brasileira, mas as crises energética e argentina, além da desaceleração econômica mundial mudaram seu rumo. Apesar de começar mais cauteloso, 2002 traz perspectivas favoráveis. Quais seriam então os riscos e as oportunidades que esperam a economia brasileira ao longo deste ano?
De acordo com o relatório semanal do banco Lloyds TSB, tanto a crise argentina quanto a energética não devem contagiar a economia brasileira neste ano. Os sinais da recuperação dos Estados Unidos podem significar entrada de capital e ganhos na balança para o país. O mercado brasileiro pode ser beneficiado ainda por fatores como: manutenção das regras e gerenciamento econômico consistente, sistema financeiro sólido, comprometimento com as metas negociadas com o FMI e economia grande e diversificada.
Mas os analistas do Lloyds apontam como os maiores riscos: eleições, crescimento da dívida pública, déficit público nominal alto e elevado déficit em contas correntes e dependência externa. As incertezas sobre os resultados eleitorais representam o maior risco a curto prazo. A longo prazo, as dúvidas sobre as reformas fiscal e previdenciária podem ser apontadas como grandes barreiras para um fortalecimento econômico consistente, diz o Lloyds.
Leia o boletim do Lloyds TSB 8/março na íntegra.