América Latina retomará crescimento em 2015, diz Cepal
Secretária-executiva prevê um "2015 mais auspicioso", embora tenha advertido que o contexto internacional continua complicado
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2014 às 16h37.
Havana - América Latina e Caribe retomarão o caminho do crescimento econômico em 2015, após uma modesta expansão prevista de 2,2% em 2014 - declarou nesta terça-feira em Havana a secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena.
"Acredito que 2015 será um ano melhor do que 2014 para a região", disse a chefe da Comissão Econômica para América Latina e Caribe, um organismo da ONU, ao final de sua visita a Cuba.
"Creio que (o crescimento) será superior a 2,5%", expressou Bárcena, acrescentando que a América do Sul terá "um desempenho melhor".
A funcionária prevê um "2015 mais auspicioso", embora tenha advertido que o contexto internacional continua complicado, pois "a Europa não conseguiu sair da crise". Segundo ela, a recuperação dos Estados Unidos, que este ano pode crescer 2%, terá um efeito positivo.
A recuperação americana deve estimular as economias da América Central e do Caribe. Também pode resultar no aumento do envio de remessas para as famílias, que tem grande impacto em países centro-americanos e caribenhos, assim como no México.
Bárcena disse que, em 2015, países como Brasil, Argentina e Chile, entre outros, terão resultados melhores do que em 2014.
"O Brasil é, sem dúvida, um país que terá um melhor desempenho no ano que vem", disse.
Segundo ela, a Argentina também deve ter um ano mais promissor. "Uma vez que termine este período de problemas com os 'fundos abutres', (a Argentina) volta a retomar um desempenho econômico positivo", indicou.
O Chile terá um crescimento maior, graças ao aumento do investimento público, completou.
Em 4 de agosto passado, a Cepal reduziu sua projeção de crescimento regional em 2014 - de 2,7% para 2,2% - "por causa da debilidade da demanda externa, do fraco dinamismo da demanda interna e de investimentos insuficientes", entre outras causas.
Depois de se reunir com o número dois do governo cubano, Miguel Díaz-Canel, na segunda-feira, Alicia Bárcena elogiou as reformas econômicas adotadas pelo presidente Raúl Castro, que contemplam uma maior abertura aos investimentos estrangeiros.
Os investidores internacionais buscam "mercado, recursos naturais e mão de obra qualificada, e isso existe em Cuba", disse.
O processo de reformas "está muito bem encaminhado", insistiu Bárcena.
Havana - América Latina e Caribe retomarão o caminho do crescimento econômico em 2015, após uma modesta expansão prevista de 2,2% em 2014 - declarou nesta terça-feira em Havana a secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena.
"Acredito que 2015 será um ano melhor do que 2014 para a região", disse a chefe da Comissão Econômica para América Latina e Caribe, um organismo da ONU, ao final de sua visita a Cuba.
"Creio que (o crescimento) será superior a 2,5%", expressou Bárcena, acrescentando que a América do Sul terá "um desempenho melhor".
A funcionária prevê um "2015 mais auspicioso", embora tenha advertido que o contexto internacional continua complicado, pois "a Europa não conseguiu sair da crise". Segundo ela, a recuperação dos Estados Unidos, que este ano pode crescer 2%, terá um efeito positivo.
A recuperação americana deve estimular as economias da América Central e do Caribe. Também pode resultar no aumento do envio de remessas para as famílias, que tem grande impacto em países centro-americanos e caribenhos, assim como no México.
Bárcena disse que, em 2015, países como Brasil, Argentina e Chile, entre outros, terão resultados melhores do que em 2014.
"O Brasil é, sem dúvida, um país que terá um melhor desempenho no ano que vem", disse.
Segundo ela, a Argentina também deve ter um ano mais promissor. "Uma vez que termine este período de problemas com os 'fundos abutres', (a Argentina) volta a retomar um desempenho econômico positivo", indicou.
O Chile terá um crescimento maior, graças ao aumento do investimento público, completou.
Em 4 de agosto passado, a Cepal reduziu sua projeção de crescimento regional em 2014 - de 2,7% para 2,2% - "por causa da debilidade da demanda externa, do fraco dinamismo da demanda interna e de investimentos insuficientes", entre outras causas.
Depois de se reunir com o número dois do governo cubano, Miguel Díaz-Canel, na segunda-feira, Alicia Bárcena elogiou as reformas econômicas adotadas pelo presidente Raúl Castro, que contemplam uma maior abertura aos investimentos estrangeiros.
Os investidores internacionais buscam "mercado, recursos naturais e mão de obra qualificada, e isso existe em Cuba", disse.
O processo de reformas "está muito bem encaminhado", insistiu Bárcena.