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Ameaça a exportações preocupa China e Coreia do Sul

Autoridades disseram que exportações podem ser prejudicadas pelas tentativas do Japão de tirar a frágil economia do país de duas décadas de baixo crescimento

Japonesa conta notas de iene: autoridades chinesas e sul-coreanas têm evitado a ação direta para manter a competitividade, como a intervenção com a compra de dólares nos mercados cambiais (Yoshikazu Tsuno/AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 10h23.

Seul - A ansiedade da China e da Coreia do Sul quanto à rápida desvalorização do iene veio à tona nesta segunda-feira depois que importantes autoridades disseram que suas exportações podem ser prejudicadas pelas tentativas do Japão de tirar a frágil economia do país de duas décadas de baixo crescimento.

Pequim e Seul compreendem a necessidade de Tóquio de recuperar sua economia de 5 trilhões de dólares e escapar da deflação persistente.

Mas eles estão preocupados de que o estímulo monetário e fiscal maciço defendido pelo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, tem enfraquecido fortemente o iene e colocado suas exportações em desvantagem nos mercados globais.

Até agora, as autoridades chinesas e sul-coreanas têm evitado a ação direta para manter a competitividade, como a intervenção com a compra de dólares nos mercados cambiais, mas há um risco de resposta se seus setores de exportação forem severamente afetados.

"(O Japão) buscará manter a economia crescendo ao impulsionar as exportações através da depreciação do iene", disse o chairman da Comissão de Desenvolvimento e Reforma Nacional da China, Xu Shaoshi, em reunião com o ministro das Finanças da Coreia do Sul, em Seul.

"Essa é uma política que afetará a Coreia do Sul e a China, e portanto precisa ser monitorada de perto", acrescentou.

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Pequim e Seul compreendem a necessidade de Tóquio de recuperar sua economia de 5 trilhões de dólares e escapar da deflação persistente.

Mas eles estão preocupados de que o estímulo monetário e fiscal maciço defendido pelo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, tem enfraquecido fortemente o iene e colocado suas exportações em desvantagem nos mercados globais.

Até agora, as autoridades chinesas e sul-coreanas têm evitado a ação direta para manter a competitividade, como a intervenção com a compra de dólares nos mercados cambiais, mas há um risco de resposta se seus setores de exportação forem severamente afetados.

"(O Japão) buscará manter a economia crescendo ao impulsionar as exportações através da depreciação do iene", disse o chairman da Comissão de Desenvolvimento e Reforma Nacional da China, Xu Shaoshi, em reunião com o ministro das Finanças da Coreia do Sul, em Seul.

"Essa é uma política que afetará a Coreia do Sul e a China, e portanto precisa ser monitorada de perto", acrescentou.

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