Alta no preço dos alimentos muda cardápio do carioca
No Rio de Janeiro, o preço do tomate quase dobrou de um mês para o outro, atingindo variação de 94,18%
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2012 às 15h15.
Rio de Janeiro – O aumento acentuado no preço dos alimentos mudou hábitos dos consumidores cariocas durante o mês de julho. Os maiores reajustes foram no preço do alho, feijão preto, da cenoura e do tomate.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta de 0,43% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgada hoje (8) foi fortemente influenciada pelo aumento nos preços de alimentos comuns na mesa de grande parte da população.
No Rio de Janeiro, o preço do tomate quase dobrou de um mês para o outro, atingindo variação de 94,18%. Gerente de um supermercado localizado no centro da cidade, Tarcísio Freitas da Silva, disse que a queda nas vendas do tomate foi tão grande que deixou de comprar o produto.
“Tem sobrado tomate nas prateleiras e deixamos de comprar por uma semana, porque os fornecedores queriam cobrar R$ 110 numa caixa de tomate e o quilo acabaria saindo a R$ 8”, explicou o gerente. Mas ele informou que houve leve queda de preço na primeira semana de agosto.
O tomate não foi o único vilão para a alta de preços. Itens como cenoura (17,81%), alho (12,27%), feijão (6,12%), hortaliças (4,68%) e o pão francês (1,78%) também encareceram a cesta básica.
Na fila do mercado, a auxiliar de serviços gerais Fernanda Duarte disse que precisou cortar vários produtos da lista de compras por que estavam muito caros. “Deixei de comprar feijão e o substituímos pela lentilha, que está mais baratinha. Também ficamos sem tomate na salada. Alho não teve jeito, tive que comprar,”, lamentou.
A secretária Márcia Sousa aproveitou a alta do pão, macarrão e do feijão para iniciar uma dieta de emagrecimento. “Começou a pesar no bolso e então aproveitei para tentar perder uns quilinhos”, brincou.
Rio de Janeiro – O aumento acentuado no preço dos alimentos mudou hábitos dos consumidores cariocas durante o mês de julho. Os maiores reajustes foram no preço do alho, feijão preto, da cenoura e do tomate.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta de 0,43% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgada hoje (8) foi fortemente influenciada pelo aumento nos preços de alimentos comuns na mesa de grande parte da população.
No Rio de Janeiro, o preço do tomate quase dobrou de um mês para o outro, atingindo variação de 94,18%. Gerente de um supermercado localizado no centro da cidade, Tarcísio Freitas da Silva, disse que a queda nas vendas do tomate foi tão grande que deixou de comprar o produto.
“Tem sobrado tomate nas prateleiras e deixamos de comprar por uma semana, porque os fornecedores queriam cobrar R$ 110 numa caixa de tomate e o quilo acabaria saindo a R$ 8”, explicou o gerente. Mas ele informou que houve leve queda de preço na primeira semana de agosto.
O tomate não foi o único vilão para a alta de preços. Itens como cenoura (17,81%), alho (12,27%), feijão (6,12%), hortaliças (4,68%) e o pão francês (1,78%) também encareceram a cesta básica.
Na fila do mercado, a auxiliar de serviços gerais Fernanda Duarte disse que precisou cortar vários produtos da lista de compras por que estavam muito caros. “Deixei de comprar feijão e o substituímos pela lentilha, que está mais baratinha. Também ficamos sem tomate na salada. Alho não teve jeito, tive que comprar,”, lamentou.
A secretária Márcia Sousa aproveitou a alta do pão, macarrão e do feijão para iniciar uma dieta de emagrecimento. “Começou a pesar no bolso e então aproveitei para tentar perder uns quilinhos”, brincou.