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Com streaming, venda de música sobe pela 1ª vez em 20 anos

As receitas com streaming subiram 45% em 2015, impulsionadas pelos serviços de assinatura de música e a popularização de smartphones

Indústria fonográfica: serviços de streaming e popularização de smartphones impulsionaram faturamento e "ressuscitaram" setor em 2015. (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2016 às 12h42.

Londres - Um grande aumento nas receitas com serviços de transmissão de música ajudou a reverter quase 20 anos de faturamento em queda da indústria fonográfica global no ano passado, depois que os formatos digitais superaram as vendas físicas pela primeira vez, afirmou a associação que representa as gravadoras, IFPI.

As receitas com streaming subiram 45 por cento em 2015 graças à expansão de celulares inteligentes e serviços de assinatura. Enquanto isso, a receita global da música subiu 3,2 por cento, para 15 bilhões de dólares, afirmou a Federação Internacional da Indústria Fonográfica.

As receitas com formatos digitais representaram 45 por cento do faturamento total ante 39 por cento das vendas físicas, afirmou a entidade.

"Depois de duas décadas de declínio quase ininterrupto, 2015 testemunhou avanços importantes para a música: crescimento de receita global mensurável, consumo de música explodindo em todas as regiões e receitas digitais superando o faturamento de formatos físicos pela primeira vez", disse o presidente-executivo da IFPI, Frances Moore.

A IFPI afirmou que as receitas digitais subiram 10,2 por cento no ano passado, para 6,7 bilhões de dólares, o que ajudou a minimizar o declínio em vendas de CDs e outros formatos físicos.

A entidade estima que 68 milhões de pessoas são assinantes pagantes de algum serviço de música.

Entretanto, a IFPI afirmou que há uma "fraqueza fundamental" por trás das receitas melhores porque o consumo de música gravada não está resultando em uma remuneração justa aos artistas e gravadoras.

Moore afirmou que novas leis são necessárias para impedirem alguns grandes serviços digitais de usarem regras nos Estados Unidos e Europa que dão imunidade de violação de direito autoral quando usuários fazem posts de música e outros conteúdos eles mesmos.

"As regras não foram criadas para eximirem companhias que se engajam ativamente na distribuição de música online de seguirem as mesmas regras que outros serviços de música online", disse Moore.

"O efeito é um mercado distorcido, competição injusta e artistas e gravadoras sem um retorno justo para seu trabalho."

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Londres - Um grande aumento nas receitas com serviços de transmissão de música ajudou a reverter quase 20 anos de faturamento em queda da indústria fonográfica global no ano passado, depois que os formatos digitais superaram as vendas físicas pela primeira vez, afirmou a associação que representa as gravadoras, IFPI.

As receitas com streaming subiram 45 por cento em 2015 graças à expansão de celulares inteligentes e serviços de assinatura. Enquanto isso, a receita global da música subiu 3,2 por cento, para 15 bilhões de dólares, afirmou a Federação Internacional da Indústria Fonográfica.

As receitas com formatos digitais representaram 45 por cento do faturamento total ante 39 por cento das vendas físicas, afirmou a entidade.

"Depois de duas décadas de declínio quase ininterrupto, 2015 testemunhou avanços importantes para a música: crescimento de receita global mensurável, consumo de música explodindo em todas as regiões e receitas digitais superando o faturamento de formatos físicos pela primeira vez", disse o presidente-executivo da IFPI, Frances Moore.

A IFPI afirmou que as receitas digitais subiram 10,2 por cento no ano passado, para 6,7 bilhões de dólares, o que ajudou a minimizar o declínio em vendas de CDs e outros formatos físicos.

A entidade estima que 68 milhões de pessoas são assinantes pagantes de algum serviço de música.

Entretanto, a IFPI afirmou que há uma "fraqueza fundamental" por trás das receitas melhores porque o consumo de música gravada não está resultando em uma remuneração justa aos artistas e gravadoras.

Moore afirmou que novas leis são necessárias para impedirem alguns grandes serviços digitais de usarem regras nos Estados Unidos e Europa que dão imunidade de violação de direito autoral quando usuários fazem posts de música e outros conteúdos eles mesmos.

"As regras não foram criadas para eximirem companhias que se engajam ativamente na distribuição de música online de seguirem as mesmas regras que outros serviços de música online", disse Moore.

"O efeito é um mercado distorcido, competição injusta e artistas e gravadoras sem um retorno justo para seu trabalho."

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