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Alta de combustíveis repercute no IGP-10 de janeiro, diz FGV

O indicador teve alta de 0,58%, contra elevação de 0,44% em dezembro

Preço da gasolina: nos bens intermediários, os combustíveis e lubrificantes para a produção tiveram alta de 4,11% em janeiro (Ricardo Moraes/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 08h26.

Rio - O reajuste dos combustíveis ainda repercute sobre o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de janeiro. O indicador, divulgado nesta quarta-feira, 15, pela Fundação Getúlio Vargas ( FGV ), teve alta de 0,58%, contra elevação de 0,44% em dezembro, e captou dois terços do período em que passaram a vigorar os novos preços dos combustíveis, anunciados no final de dezembro.

O período de coleta de preços para o IGP-10 de janeiro foi do dia 11 de dezembro a 10 de janeiro.

O principal impulso para a aceleração veio dos preços ao produtor. Nos bens intermediários, os combustíveis e lubrificantes para a produção tiveram alta de 4,11% em janeiro, contra 1,29% no mês anterior.

Esse resultado foi influenciado diretamente pela inflação do diesel (4,92%, ante 2,93%), que cumpriu o papel de principal influência positiva individual para o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10).

Nos bens finais, o principal impacto veio dos alimentos processados, que aceleraram de 0,31% para 0,83% entre dezembro e janeiro. Já nas matérias-primas brutas, a desaceleração nos preços da soja em grão (3,39% para -2,62%), leite in natura (-0,81% para -5,55%) e mandioca (1,45% para -1,64%) ajudaram a diminuir o ritmo da inflação do grupo.


Esse movimento só não foi mais intenso devido à aceleração de itens como o café em grão (-1,70% para 13,37%), aves (-5,31% para 1,14%) e bovinos (0,74% para 0,62%). O minério de ferro também subiu 1,56%, de 0,71% no mês anterior, e contribuiu para a alta.

Consumidor

Nos preços ao consumidor, a aceleração também veio em função dos combustíveis. A gasolina teve alta de 2,93%, contra 0,85% em dezembro. Isso elevou a taxa de inflação do grupo Transportes, de 0,41% para 1,17%, o principal impacto no mês.

Além disso, outras três classes de despesa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registraram aceleração: Educação, Leitura e Recreação (0,48% para 1,72%), Alimentação (0,92% para 0,96%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,44% para 0,46%). Na educação, a maior contribuição veio do item cursos formais.

Em contrapartida, quatro classes de despesa desaceleraram na passagem do mês: Habitação (0,73% para 0,42%), Vestuário (0,80% para 0,23%), Comunicação (0,72% para -0,08%) e Despesas Diversas (0,98% para 0,82%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em janeiro, alta de 0,36%, acima do resultado do mês anterior, de 0,26%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,26%, de 0,20%. O índice que representa o custo da Mão de Obra teve elevação de 0,45%, ante 0,32%.

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O período de coleta de preços para o IGP-10 de janeiro foi do dia 11 de dezembro a 10 de janeiro.

O principal impulso para a aceleração veio dos preços ao produtor. Nos bens intermediários, os combustíveis e lubrificantes para a produção tiveram alta de 4,11% em janeiro, contra 1,29% no mês anterior.

Esse resultado foi influenciado diretamente pela inflação do diesel (4,92%, ante 2,93%), que cumpriu o papel de principal influência positiva individual para o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10).

Nos bens finais, o principal impacto veio dos alimentos processados, que aceleraram de 0,31% para 0,83% entre dezembro e janeiro. Já nas matérias-primas brutas, a desaceleração nos preços da soja em grão (3,39% para -2,62%), leite in natura (-0,81% para -5,55%) e mandioca (1,45% para -1,64%) ajudaram a diminuir o ritmo da inflação do grupo.


Esse movimento só não foi mais intenso devido à aceleração de itens como o café em grão (-1,70% para 13,37%), aves (-5,31% para 1,14%) e bovinos (0,74% para 0,62%). O minério de ferro também subiu 1,56%, de 0,71% no mês anterior, e contribuiu para a alta.

Consumidor

Nos preços ao consumidor, a aceleração também veio em função dos combustíveis. A gasolina teve alta de 2,93%, contra 0,85% em dezembro. Isso elevou a taxa de inflação do grupo Transportes, de 0,41% para 1,17%, o principal impacto no mês.

Além disso, outras três classes de despesa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registraram aceleração: Educação, Leitura e Recreação (0,48% para 1,72%), Alimentação (0,92% para 0,96%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,44% para 0,46%). Na educação, a maior contribuição veio do item cursos formais.

Em contrapartida, quatro classes de despesa desaceleraram na passagem do mês: Habitação (0,73% para 0,42%), Vestuário (0,80% para 0,23%), Comunicação (0,72% para -0,08%) e Despesas Diversas (0,98% para 0,82%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em janeiro, alta de 0,36%, acima do resultado do mês anterior, de 0,26%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,26%, de 0,20%. O índice que representa o custo da Mão de Obra teve elevação de 0,45%, ante 0,32%.

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