Alimentos puxam recuperação de empregos em indústria de SP
De acordo a Pesquisa de Nível de Emprego, divulgada hoje (14) pela Fiesp, a indústria paulista ampliou o quadro de pessoal em 21 mil vagas em maio
Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2012 às 19h05.
São Paulo - O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini, acredita na recuperação do mercado de trabalho do setor a partir do segundo semestre. A esperança se sustenta nos números da geração de empregos na indústria paulista registrados em maio, que apontam crescimento de 0,29% (com ajuste sazonal) em comparação com abril.
“A sequência dos meses é que vai confirmar uma possível variação positiva. Nossa indagação é se esse é o início de uma melhora para a indústria de transformação no segundo semestre”, disse o diretor.
De acordo a Pesquisa de Nível de Emprego, divulgada hoje (14) pela Fiesp, a indústria paulista ampliou o quadro de pessoal em 21 mil vagas em maio. No acumulado do ano, a elevação soma 1,5%, com 38,5 mil novos postos de trabalho. Mas, nos últimos doze meses (terminados em maio), o mercado de trabalho industrial perdeu 79,5 mil vagas em relação ao mesmo período de 2010/11 (-2,94%).
Para Francini, as medidas de estímulo ao setor, anunciadas pelo governo recentemente, podem dar resultado. Mas os empresários não esperam que a recuperação se dê nos níveis verificados em 2008, no auge da crise econômica internacional deflagrada pelo estouro da bolha do mercado imobiliário dos Estados Unidos. “O mundo está assustado e isso reduz a capacidade de resposta da economia brasileira a esses incentivos [governamentais]. Acreditamos que alguma coisa acabará dando resultado”.
Para ele, a queda da taxa de juros, a redução do spread bancário (diferença entre a taxa de captação dos investidores e a taxa de juros oferecida aos tomadores de empréstimos) e um câmbio mais favorável reforçam a possibilidade de crescimento tímido no segundo semestre e podem construir um panorama melhor para 2013.
Entre os setores que mais contrataram trabalhadores em maio, o destaque ficou com o de produtos alimentícios, que ampliou em 20,4 mil o número de vagas.
São Paulo - O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini, acredita na recuperação do mercado de trabalho do setor a partir do segundo semestre. A esperança se sustenta nos números da geração de empregos na indústria paulista registrados em maio, que apontam crescimento de 0,29% (com ajuste sazonal) em comparação com abril.
“A sequência dos meses é que vai confirmar uma possível variação positiva. Nossa indagação é se esse é o início de uma melhora para a indústria de transformação no segundo semestre”, disse o diretor.
De acordo a Pesquisa de Nível de Emprego, divulgada hoje (14) pela Fiesp, a indústria paulista ampliou o quadro de pessoal em 21 mil vagas em maio. No acumulado do ano, a elevação soma 1,5%, com 38,5 mil novos postos de trabalho. Mas, nos últimos doze meses (terminados em maio), o mercado de trabalho industrial perdeu 79,5 mil vagas em relação ao mesmo período de 2010/11 (-2,94%).
Para Francini, as medidas de estímulo ao setor, anunciadas pelo governo recentemente, podem dar resultado. Mas os empresários não esperam que a recuperação se dê nos níveis verificados em 2008, no auge da crise econômica internacional deflagrada pelo estouro da bolha do mercado imobiliário dos Estados Unidos. “O mundo está assustado e isso reduz a capacidade de resposta da economia brasileira a esses incentivos [governamentais]. Acreditamos que alguma coisa acabará dando resultado”.
Para ele, a queda da taxa de juros, a redução do spread bancário (diferença entre a taxa de captação dos investidores e a taxa de juros oferecida aos tomadores de empréstimos) e um câmbio mais favorável reforçam a possibilidade de crescimento tímido no segundo semestre e podem construir um panorama melhor para 2013.
Entre os setores que mais contrataram trabalhadores em maio, o destaque ficou com o de produtos alimentícios, que ampliou em 20,4 mil o número de vagas.