Economia

Alimentação sobe 0,61% em maio e é destaque no IPC-S

A alta nesta classe de despesa foi influenciada, principalmente, pelo item hortaliças e legumes

Além de Alimentação, outros quatro grupos apresentaram aceleração de preços da terceira quadrissemana de maio para o fechamento do mês (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Além de Alimentação, outros quatro grupos apresentaram aceleração de preços da terceira quadrissemana de maio para o fechamento do mês (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2012 às 09h19.

São Paulo - O grupo Alimentação foi o destaque no resultado do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) no fechamento de maio ao registrar aceleração da taxa de 0,48% na terceira quadrissemana para 0,61% na medição divulgada nesta sexta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A alta nesta classe de despesa foi influenciada, principalmente, pelo item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 3,76% para 6,26% no período.

Além de Alimentação, outros quatro grupos apresentaram aceleração de preços da terceira quadrissemana de maio para o fechamento do mês. Vestuário passou de 0,44% para 0,93% no período, Habitação pulou de 0,49% para 0,55%, Educação, Leitura e Recreação passou de 0,11% para 0,23% e Comunicação saiu de -0,27% para -0,13%.

O grupo Despesas Diversas foi o que apresentou maior taxa no fechamento de maio, embora tenha mostrado desaceleração de preços ante a terceira quadrissemana do mês, passando de 3,96% para 3,73%. Também registrou decréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (0,17% para -0,11%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,81% para 0,70%).

O item Cigarros (9,19% ante 9,95% na terceira quadrissemana) liderou o ranking das influências positivas para o IPC-S do fechamento do mês, seguido por refeições em bares e restaurantes (0,67%), tarifa de eletricidade residencial (1,21%), taxa de água e esgoto residencial (1,94%) e mão de obra para reparos em residência (1,81%).

Em contrapartida, automóvel novo (-0,90%), mamão papaya (-20,01%), automóvel usado (-0,69%), tarifa de telefone residencial (-0,71%) e gasolina (-0,32%) foram as maiores influências negativas do indicador.

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