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Alguns do FMI só querem pedir dinheiro, diz Mantega

Para o ministro de Dilma, o fundo se mostra resistente a dar mais voz para os emergentes

Mantega: "Alguns países não têm muito entusiasmo para fazer a reforma" (Elza Fiúza/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2012 às 20h32.

Washington - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , criticou a postura de algumas nações de pedir ajuda financeira aos emergentes, mas se mostrarem resistentes à reforma de cotas do Fundo Monetário Internacional (FMI), que daria mais poder de voz aos emergentes. "Alguns países não têm muito entusiasmo para fazer a reforma. Têm mais entusiasmo para pedir dinheiro para países emergentes do que para levar adiante reforma de cotas", afirmou a jornalistas nesta quarta-feira, após reunião do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), na sede do FMI, em Washington.

Mantega disse que o Brasil concorda com o aumento de aporte financeiro do FMI, mas voltou a lembrar que é preciso que as economias avançadas concordem em fazer as reformas necessárias do Fundo, que incluem mudança nas cotas para dar mais voz às nações emergentes.

"O Brasil, desde o início, vê necessidade de reforço do Fundo Monetário, mesmo porque a crise internacional não está resolvida e, sob certos aspectos, está mais profunda do que estava", declarou. "Nesse sentido, acreditamos haver a necessidade de reforçar, porém, dentro de determinadas condições", continuou. O ministro afirmou, no entanto, que os países do Brics concordaram em não falar, por enquanto, em cifras sobre esse aumento de recursos do FMI.

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Mantega disse que o Brasil concorda com o aumento de aporte financeiro do FMI, mas voltou a lembrar que é preciso que as economias avançadas concordem em fazer as reformas necessárias do Fundo, que incluem mudança nas cotas para dar mais voz às nações emergentes.

"O Brasil, desde o início, vê necessidade de reforço do Fundo Monetário, mesmo porque a crise internacional não está resolvida e, sob certos aspectos, está mais profunda do que estava", declarou. "Nesse sentido, acreditamos haver a necessidade de reforçar, porém, dentro de determinadas condições", continuou. O ministro afirmou, no entanto, que os países do Brics concordaram em não falar, por enquanto, em cifras sobre esse aumento de recursos do FMI.

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