Alemanha nega esconder custo de ajuda à Grécia
Ministro de Finanças, Wolfgang Schäuble, rejeitou as acusações de que o governo de seu país está escondendo o verdadeiro custo que o resgate internacional
Da Redação
Publicado em 28 de julho de 2013 às 13h35.
Londres - O ministro de Finanças da Alemanha , Wolfgang Schäuble, rejeitou as acusações de que o governo de seu país está escondendo o verdadeiro custo que o resgate internacional oferecido à Grécia terá para os contribuintes alemães até as eleições parlamentares marcadas para 22 de setembro. "Os acontecimentos na Europa não levam em consideração os dias de eleição em países individuais. Essa é uma hipótese amplamente difundida que simplesmente é falsa", disse Schäuble em entrevista à rádio alemã Deutschlandfunk.
Segundo ele, a ajuda à Grécia é atrelada ao cumprimento de condições estabelecidas pelos credores internacionais. "A pressão ainda existe. Portanto isso não tem nada a ver com a data das eleições".
Existem especulações de que o governo alemão quer esconder até as eleições de setembro a possibilidade de a Grécia se negar a pagar suas dívidas aos países da zona do euro. A dívida do país mediterrâneo estava pouco acima de 160% do Produto Interno Bruto (PIB) no fim do primeiro trimestre deste ano, a mais alta dos 17 países do bloco. A Alemanha foi o país que mais contribuiu para o resgate internacional de 245 bilhões de euros (US$ 325 bilhões) à Grécia.
Os comentários de Schäuble foram feitos um dia depois de ele dizer que a Grécia não terá uma segunda rodada de alívio à dívida. O ministro alemão afirmou que a Grécia vai continuar recebendo ajuda se for necessário depois de 2014, quando o programa atual expira, desde que o governo cumpra as condições estabelecidas pelos credores internacionais.
Londres - O ministro de Finanças da Alemanha , Wolfgang Schäuble, rejeitou as acusações de que o governo de seu país está escondendo o verdadeiro custo que o resgate internacional oferecido à Grécia terá para os contribuintes alemães até as eleições parlamentares marcadas para 22 de setembro. "Os acontecimentos na Europa não levam em consideração os dias de eleição em países individuais. Essa é uma hipótese amplamente difundida que simplesmente é falsa", disse Schäuble em entrevista à rádio alemã Deutschlandfunk.
Segundo ele, a ajuda à Grécia é atrelada ao cumprimento de condições estabelecidas pelos credores internacionais. "A pressão ainda existe. Portanto isso não tem nada a ver com a data das eleições".
Existem especulações de que o governo alemão quer esconder até as eleições de setembro a possibilidade de a Grécia se negar a pagar suas dívidas aos países da zona do euro. A dívida do país mediterrâneo estava pouco acima de 160% do Produto Interno Bruto (PIB) no fim do primeiro trimestre deste ano, a mais alta dos 17 países do bloco. A Alemanha foi o país que mais contribuiu para o resgate internacional de 245 bilhões de euros (US$ 325 bilhões) à Grécia.
Os comentários de Schäuble foram feitos um dia depois de ele dizer que a Grécia não terá uma segunda rodada de alívio à dívida. O ministro alemão afirmou que a Grécia vai continuar recebendo ajuda se for necessário depois de 2014, quando o programa atual expira, desde que o governo cumpra as condições estabelecidas pelos credores internacionais.