Ajuste fiscal permite país mais justo e correto, diz Levy
Equipe econômica do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff tem adotado medidas no sentido de obter maior controle das contas públicas
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 12h58.
O ministro da Fazenda , Joaquim Levy , fez nesta quarta-feira uma defesa contundente da mudança da política fiscal , ressaltando que o ajuste das contas públicas ajudará a criar uma sociedade "mais justa e correta", tendo um papel crucial na preservação das conquistas sociais e estimulando o crescimento econômico.
"O equilíbrio das contas públicas será essencial para o desenvolvimento do crédito, o incremento da poupança doméstica e a criação de oportunidades para trabalhadores", escreveu Levy no relatório Plano Anual de Financiamento de 2015, que estabelece as diretrizes para a dívida pública.
"A solidez fiscal aumenta a confiança dos agentes na realização de seus projetos, o que, por sua vez, alavanca o emprego e a renda".
A equipe econômica do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff tem adotado medidas no sentido de obter maior controle das contas públicas, após o Brasil fechar 2014 com o primeiro déficit primário em mais de dez anos.
Embora a postura venha sendo bem recebidas por agentes financeiros, também tem levado os principais bancos a reduzir suas projeções para o crescimento econômico neste ano, muitos prevendo contração.
A mediana das estimativas de economistas de instituições financeiras consultados na pesquisa Focus indica crescimento nulo em 2015.
Levy ressaltou, contudo, que o ajuste fiscal é "indispensável" para a sustentação do crescimento. Ele acrescentou ainda que os fluxos de investimento estrangeiro em portfólio ao Brasil continuam robustos, o que deve contribuir para o investimento no Brasil.
"A retomada do crescimento econômico, apoiada pela confiança na transparência e solidez das contas públicas, será impulsionada por um ambiente que estimule a iniciativa privada, contando com regras gerais e claras, e com medidas que favoreçam a oferta agregada, incrementando a poupança e reduzindo os riscos dos investimentos, com destaque para aqueles em infraestrutura", afirmou o ministro.
O secretário do Tesouro, Marcelo Saintive, reforçou essa avaliação no relatório, ressaltando o compromisso com as metas fiscais e a manutenção da dívida pública em trajetória de equilíbrio.
A equipe econômica tem prometido assegurar resultados fiscais que garantam que a dívida bruta se estabilize em 2016, para trazê-la abaixo de 50 por cento do Produto Interno Bruto no longo prazo. Em janeiro, o estoque de dívida bruta equivalia a 63,4 por cento do PIB.
"O Tesouro considera adequado o atual ritmo de convergência dos indicadores da dívida pública às suas referências de longo prazo e buscará em 2015 dar continuidade ao processo de melhora de seu perfil, especialmente no que se refere ao alongamento do prazo médio e à suavização da estrutura de vencimentos", escreveu Saintive.
O ministro da Fazenda , Joaquim Levy , fez nesta quarta-feira uma defesa contundente da mudança da política fiscal , ressaltando que o ajuste das contas públicas ajudará a criar uma sociedade "mais justa e correta", tendo um papel crucial na preservação das conquistas sociais e estimulando o crescimento econômico.
"O equilíbrio das contas públicas será essencial para o desenvolvimento do crédito, o incremento da poupança doméstica e a criação de oportunidades para trabalhadores", escreveu Levy no relatório Plano Anual de Financiamento de 2015, que estabelece as diretrizes para a dívida pública.
"A solidez fiscal aumenta a confiança dos agentes na realização de seus projetos, o que, por sua vez, alavanca o emprego e a renda".
A equipe econômica do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff tem adotado medidas no sentido de obter maior controle das contas públicas, após o Brasil fechar 2014 com o primeiro déficit primário em mais de dez anos.
Embora a postura venha sendo bem recebidas por agentes financeiros, também tem levado os principais bancos a reduzir suas projeções para o crescimento econômico neste ano, muitos prevendo contração.
A mediana das estimativas de economistas de instituições financeiras consultados na pesquisa Focus indica crescimento nulo em 2015.
Levy ressaltou, contudo, que o ajuste fiscal é "indispensável" para a sustentação do crescimento. Ele acrescentou ainda que os fluxos de investimento estrangeiro em portfólio ao Brasil continuam robustos, o que deve contribuir para o investimento no Brasil.
"A retomada do crescimento econômico, apoiada pela confiança na transparência e solidez das contas públicas, será impulsionada por um ambiente que estimule a iniciativa privada, contando com regras gerais e claras, e com medidas que favoreçam a oferta agregada, incrementando a poupança e reduzindo os riscos dos investimentos, com destaque para aqueles em infraestrutura", afirmou o ministro.
O secretário do Tesouro, Marcelo Saintive, reforçou essa avaliação no relatório, ressaltando o compromisso com as metas fiscais e a manutenção da dívida pública em trajetória de equilíbrio.
A equipe econômica tem prometido assegurar resultados fiscais que garantam que a dívida bruta se estabilize em 2016, para trazê-la abaixo de 50 por cento do Produto Interno Bruto no longo prazo. Em janeiro, o estoque de dívida bruta equivalia a 63,4 por cento do PIB.
"O Tesouro considera adequado o atual ritmo de convergência dos indicadores da dívida pública às suas referências de longo prazo e buscará em 2015 dar continuidade ao processo de melhora de seu perfil, especialmente no que se refere ao alongamento do prazo médio e à suavização da estrutura de vencimentos", escreveu Saintive.