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Ajuste fiscal é chave para economia, diz diretor do BC

Lopes destacou que ainda há incertezas no balanço de riscos que impedem a flexibilização da política monetária

Banco Central: o centro da meta do governo é de 4,5% pelo IPCA nos dois anos (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 12h19.

Belém - O ajuste fiscal é chave para a recuperação da economia e é preciso perseverança e determinação para que ele siga adiante, afirmou nesta segunda-feira o diretor de Política Econômica do Banco Central , Altamir Lopes, após repetir que não há espaço para corte nos juros básicos.

Lopes destacou que ainda há incertezas no balanço de riscos que impedem a flexibilização da política monetária, citando a política fiscal expansionista e a inflação em patamar elevado.

No fim de abril, o BC manteve a Selic em 14,25% ao ano em decisão unânime pela primeira vez desde outubro. Apesar do consenso abrir a porta para eventual corte dos juros à frente, a autoridade ressaltou em suas comunicações mais recentes que isso não acontecerá tão cedo.

Lopes pontuou, durante apresentação do Boletim Regional, que as expectativas de inflação estão caindo, mas ainda não estão em linha com os objetivos do BC. Ou seja, de trazer a alta do IPCA para dentro da meta em 2016 e para o centro do objetivo em 2017.

O centro da meta do governo é de 4,5% pelo IPCA nos dois anos, mas com margem de 2 pontos percentuais em 2017 e de 1,5 ponto percentual no ano que vem.

Na pesquisa Focus mais recente, conduzida pelo BC todas as semanas com uma centena de economistas, a expectativa para a inflação em 2016 subiu pela primeira vez, a 7%, após oito semanas seguidas de queda. Para o ano que vem, a estimativa foi reduzida a 5,62%.

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Belém - O ajuste fiscal é chave para a recuperação da economia e é preciso perseverança e determinação para que ele siga adiante, afirmou nesta segunda-feira o diretor de Política Econômica do Banco Central , Altamir Lopes, após repetir que não há espaço para corte nos juros básicos.

Lopes destacou que ainda há incertezas no balanço de riscos que impedem a flexibilização da política monetária, citando a política fiscal expansionista e a inflação em patamar elevado.

No fim de abril, o BC manteve a Selic em 14,25% ao ano em decisão unânime pela primeira vez desde outubro. Apesar do consenso abrir a porta para eventual corte dos juros à frente, a autoridade ressaltou em suas comunicações mais recentes que isso não acontecerá tão cedo.

Lopes pontuou, durante apresentação do Boletim Regional, que as expectativas de inflação estão caindo, mas ainda não estão em linha com os objetivos do BC. Ou seja, de trazer a alta do IPCA para dentro da meta em 2016 e para o centro do objetivo em 2017.

O centro da meta do governo é de 4,5% pelo IPCA nos dois anos, mas com margem de 2 pontos percentuais em 2017 e de 1,5 ponto percentual no ano que vem.

Na pesquisa Focus mais recente, conduzida pelo BC todas as semanas com uma centena de economistas, a expectativa para a inflação em 2016 subiu pela primeira vez, a 7%, após oito semanas seguidas de queda. Para o ano que vem, a estimativa foi reduzida a 5,62%.

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