Ainda sem efeito do Copom, analistas elevam projeção para inflação

São Paulo - Os economistas do mercado financeiro elevaram novamente as projeções para a inflação oficial neste ano, de 6,29% para 6,34%, se aproximando do teto da meta (6,50%).

O boletim Focus do Banco Central (BC), que colhe semanalmente as previsões de analistas de cerca de 100 instituições financeiras, registrou 19 altas nas estimativas de preços nas últimas 20 semanas.

No entanto, não é possível fazer nenhuma relação entre as previsões divulgadas nesta segunda-feira (20) e a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que, na quarta-feira passada (20), reduziu o ritmo de alta dos juros de 0,50 para 0,25 ponto percentual. Por causa dos feriados na quinta (21) e na sexta (22), as estimativas foram colhidas na própria quarta, antes do anúncio do Copom.

O crescimento do PIB foi mantido em 4,00% e a expansão da produção industrial caiu de 4,08% para 4,06%.

As previsões para a cotação do dólar no fim de 2011 foram mantidas em R$ 1,65, enquanto as projeções para o superávit da balança comercial passaram de US$ 17,20 bilhões para US$ 18,00 bilhões, a sétima alta consecutiva. Se concretizado, ainda será inferior aos US$ 20,2 bilhões registrados em 2010.

Pressão em 2012

O boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (25) também traz previsões para a economia brasileira no ano que vem. As projeções para o IPCA foram mantidas em 5% - acima do centro da meta de inflação (4,50%). Os juros básicos ficaram em 11,75% e a expansão do PIB de 2012 foi reduzida de 4,25% para 4,21%.

São Paulo - Os economistas do mercado financeiro elevaram novamente as projeções para a inflação oficial neste ano, de 6,29% para 6,34%, se aproximando do teto da meta (6,50%).

O boletim Focus do Banco Central (BC), que colhe semanalmente as previsões de analistas de cerca de 100 instituições financeiras, registrou 19 altas nas estimativas de preços nas últimas 20 semanas.

No entanto, não é possível fazer nenhuma relação entre as previsões divulgadas nesta segunda-feira (20) e a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que, na quarta-feira passada (20), reduziu o ritmo de alta dos juros de 0,50 para 0,25 ponto percentual. Por causa dos feriados na quinta (21) e na sexta (22), as estimativas foram colhidas na própria quarta, antes do anúncio do Copom.

O crescimento do PIB foi mantido em 4,00% e a expansão da produção industrial caiu de 4,08% para 4,06%.

As previsões para a cotação do dólar no fim de 2011 foram mantidas em R$ 1,65, enquanto as projeções para o superávit da balança comercial passaram de US$ 17,20 bilhões para US$ 18,00 bilhões, a sétima alta consecutiva. Se concretizado, ainda será inferior aos US$ 20,2 bilhões registrados em 2010.

Pressão em 2012

O boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (25) também traz previsões para a economia brasileira no ano que vem. As projeções para o IPCA foram mantidas em 5% - acima do centro da meta de inflação (4,50%). Os juros básicos ficaram em 11,75% e a expansão do PIB de 2012 foi reduzida de 4,25% para 4,21%.