Economia

Ainda há trabalho a fazer para baixar inflação, diz Campos Neto em reunião do G20

Em seus comentários, Campos Neto ressaltou que bancos centrais globais estão comprometidos em combater a inflação

Campos Neto: "Reduzir inflação vem com custos, mas demorar em atingir a estabilidade de preços pode prejudicar ainda mais a população vulnerável (Pedro França/Agência Senado/Flickr)

Campos Neto: "Reduzir inflação vem com custos, mas demorar em atingir a estabilidade de preços pode prejudicar ainda mais a população vulnerável (Pedro França/Agência Senado/Flickr)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 28 de fevereiro de 2024 às 11h53.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que ainda há trabalho a fazer para baixar a inflação no Brasil e no mundo, ressaltando que permanecem riscos para o cenário econômico. "A última parte do processo de desinflação será a mais difícil", pontuou, durante discurso na abertura da 1ª reunião de ministros das Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20 Brasil.

Em seus comentários, Campos Neto ressaltou que bancos centrais globais estão comprometidos em combater a inflação e defendeu que somente a estabilidade de preços permitirá um crescimento global estável no longo prazo, diminuindo a desigualdade social.

"Reduzir inflação vem com custos, mas demorar em atingir a estabilidade de preços pode prejudicar ainda mais a população vulnerável, que é afetada de modo desproporcional", afirmou. "A melhor contribuição da política monetária para um crescimento sustentável, baixo desemprego e alta renda é manter a inflação baixa, estável e previsível."

Agenda

Campos Neto reforçou que a agenda brasileira do G20 tem como prioridade a luta contra a pobreza e a desigualdade, tendo como pilar central a inclusão financeira da população de países emergentes. "Queremos construir um mundo justo e um planeta sustentável", disse, enfatizando comentário anterior do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Acompanhe tudo sobre:Roberto Campos NetoInflaçãoeconomia-brasileira

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor