Economia

Agosto tem alta nas vendas de veículos leves

Instituição prevê que vendas do segundo semestre sejam 5% maiores por causa do Salão do Automóvel e não renovação do IPI


	Carros: com a redução nas vendas, as concessionárias reduziram os estoques
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Carros: com a redução nas vendas, as concessionárias reduziram os estoques (Paulo Fridman/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2014 às 14h01.

Curitiba - O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flávio Meneghetti, informou, nesta quinta-feira, 14, que as vendas diárias de automóveis e comerciais leves em agosto cresceram 11,78% até a quarta-feira, 13, ante igual período de julho, de uma média de 10.790 unidades, para média de 12.061 unidades. Como o período de agosto teve nove dias úteis, as vendas atingiram, até ontem 108,5 mil unidades.

Em julho houve feriado no estado de São Paulo, dia 9 de julho, e ainda jogos da Copa do Mundo, que prejudicaram a contabilidade do volume total sobre os dias úteis. Se considerados os mesmos nove dias úteis, as vendas totais chegaram a 97,11 mil veículos até 13 de julho.

Com um segundo semestre com mais dias úteis, os lançamentos previstos para o Salão do Automóvel e ainda a não renovação da alíquota reduzida do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), que vigora até dezembro, Meneghetti espera que as vendas de veículos no segundo semestre sejam 5% maiores do que as da primeira metade do ano, contando com uma possível antecipação das vendas do próximo ano.

"Como haverá um novo governo, seja qual for o candidato eleito, o (benefício) IPI poderá não ser prorrogado e necessariamente vai subir. Por isso, novembro e dezembro devem ser fortes", disse ele, no 24º Congresso da Fenabrave.

Dessa forma, Meneghetti avalia que as vendas de veículos em 2014 devem cair entre 6,5% a 7,5% ante 2013, reduzindo a queda acumulada de 8% até agora entre os períodos.

Com a redução nas vendas, as concessionárias reduziram os estoques, que atingiram 44 dias até ontem, ante 54 dias em junho e 50 dias em julho. "A ordem é ajustar níveis. O estoque desejável é de 21 dias", disse ele. 

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCarrosImpostosIndústriaIndústrias em geralIPILeãoveiculos-utilitariosVendas

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor