Economia

Aeroportos da Copa estão sem projetos, diz Infraero

São Paulo - Documento da Infraero mostra que, dos 13 aeroportos que passarão por obras em 12 cidades-sede até a Copa do Mundo de 2014, quatro nem sequer contam com projetos até agora. Um número ainda maior de aeroportos do pacote (sete) têm o início das obras programado entre janeiro de 2011 e fevereiro de […]

Obras no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo (foto), são as mais caras do pacote destinado às sedes da Copa (.)

Obras no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo (foto), são as mais caras do pacote destinado às sedes da Copa (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - Documento da Infraero mostra que, dos 13 aeroportos que passarão por obras em 12 cidades-sede até a Copa do Mundo de 2014, quatro nem sequer contam com projetos até agora. Um número ainda maior de aeroportos do pacote (sete) têm o início das obras programado entre janeiro de 2011 e fevereiro de 2012, a pouco mais de um ano da Copa das Confederações, torneio que antecede a Copa.

A estatal que controla os aeroportos do País prevê ainda um intervalo de apenas seis meses entre o início da elaboração do projeto, recém licitado, e o início das obras do terceiro terminal de passageiros do aeroporto internacional de Guarulhos. Essa é a obra mais cara do pacote destinado às sedes da Copa e seu cronograma - difícil de ser cumprido - dá uma ideia dos riscos de os investimentos de R$ 5 bilhões programados pelo governo até 2014 não ficarem prontos a tempo. No intervalo de seis meses previsto no cronograma do aeroporto de Guarulhos, os projetos terão de ser detalhados e uma nova licitação precisará ser feita para a obra bilionária.

O único aeroporto que já tem obras iniciadas é o Galeão, no Rio de Janeiro, mas já com atraso registrado em relatório do Tribunal de Contas da União (TCU). Entre os aeroportos que receberão investimentos por causa da Copa, o novo aeroporto de Natal, São Gonçalo do Amarante, enfrenta situação particular.

Por ora, a obra da pista avança sem definição de quem vai construir e operar o terminal de passageiros para o embarque e o desembarque dos voos. O aeroporto será objeto de concessão à iniciativa privada - a primeira do país -, cujo modelo ainda passa por definição no governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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