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AEB prevê déficit de US$ 4,7 bi para balança este ano

As projeções oficiais da entidade devem ser anunciadas em 17 de dezembro, mas ainda com chances de sofrerem alterações posteriormente

Exportações: para este ano, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil espera déficit de US$ 4,7 bi (.)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 14h30.

Rio - As incertezas sobre o ritmo das importações em 2015 ainda pairam sobre o cenário para a balança comercial no ano que vem, afirmou nesta segunda-feira, 01, o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.

As projeções oficiais da entidade devem ser anunciadas em 17 de dezembro, mas ainda com chances de sofrerem alterações posteriormente, diante da incógnita sobre o volume das compras vindas do exterior.

"A questão são as importações, que ninguém sabe como vai ser. O câmbio está mais alto, houve elevação dos juros. Isso vai fazer com que se tenha retenção de demanda", disse Castro, após evento na sede da AEB, no Rio.

Para este ano, ele espera um déficit de US$ 4,7 bilhões.

Hoje, o Boletim Focus mostrou que os analistas ouvidos pelo Banco Central revisaram sua projeção, antes em superávit de US$ 100 milhões, para zero. "Essa revisão está até atrasada", comentou Castro.

O presidente da AEB ainda engrossou o coro dos que elogiaram a nova composição da equipe econômica no segundo mandato de presidente Dilma Rousseff.

Na quinta-feira, foram oficializados Joaquim Levy como ministro da Fazenda e Nelson Barbosa no Planejamento. Além disso, o atual presidente do BC, Alexandre Tombini, foi reafirmado no cargo.

"É uma equipe ótima. Eles sabem onde estão pisando e o que é preciso fazer. Possivelmente teremos medidas não muito saborosas, como aumento de juros, mas que são necessárias", afirmou Castro.

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Rio - As incertezas sobre o ritmo das importações em 2015 ainda pairam sobre o cenário para a balança comercial no ano que vem, afirmou nesta segunda-feira, 01, o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.

As projeções oficiais da entidade devem ser anunciadas em 17 de dezembro, mas ainda com chances de sofrerem alterações posteriormente, diante da incógnita sobre o volume das compras vindas do exterior.

"A questão são as importações, que ninguém sabe como vai ser. O câmbio está mais alto, houve elevação dos juros. Isso vai fazer com que se tenha retenção de demanda", disse Castro, após evento na sede da AEB, no Rio.

Para este ano, ele espera um déficit de US$ 4,7 bilhões.

Hoje, o Boletim Focus mostrou que os analistas ouvidos pelo Banco Central revisaram sua projeção, antes em superávit de US$ 100 milhões, para zero. "Essa revisão está até atrasada", comentou Castro.

O presidente da AEB ainda engrossou o coro dos que elogiaram a nova composição da equipe econômica no segundo mandato de presidente Dilma Rousseff.

Na quinta-feira, foram oficializados Joaquim Levy como ministro da Fazenda e Nelson Barbosa no Planejamento. Além disso, o atual presidente do BC, Alexandre Tombini, foi reafirmado no cargo.

"É uma equipe ótima. Eles sabem onde estão pisando e o que é preciso fazer. Possivelmente teremos medidas não muito saborosas, como aumento de juros, mas que são necessárias", afirmou Castro.

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