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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h58.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o governo argentino voltam a negociar um acordo de curto prazo. "Em tese, é um passo para um programa mais amplo de apoio para restaurar o crescimento sustentável no país", diz o boletim de análise econômica do Lloyds TSB.
A nova missão do FMI deverá definir metas bimestrais nos campos monetários e fiscal dentro do acordo para rolar as dívidas que vencem até junho deste ano. "O acordo também poderá ajudar o governo a negociar as dívidas que vencem junto ao BID e ao Bird", diz o relatório do banco. O governo argentino já deixou de pagar US$ 830 milhões ao BID no fim do ano passado.
De acordo com o Lloyds, o interesse do FMI no lado fiscal é particularmente focado nas contas públicas das províncias. "Assumindo que não haverá assistência financeira às províncias e que estas dificilmente irão repetir a melhora fiscal vista no segundo semestre de 2002, o FMI espera que haja um déficit e aguarda alternativas para como isso será financiado". Pelo lado monetário, afirma o banco, o FMI deverá incluir alguma cláusula restritiva dada a incerteza legal quanto ao corralon (programação de devolução dos depósitos congelados) e às decisões da justiça contra a conversão dos ativos em pesos.