Acidente reflete deficiências de fiscalização, diz FUP
De acordo com José Maria Rangel, o episódio reflete as deficiências da fiscalização dessas unidades de produção de petróleo pelos órgãos governamentais
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 18h02.
Rio - O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, diz que tudo indica que o acidente com o navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus, no Espírito Santo, nesta quarta-feira, 11, será de grandes proporções.
De acordo com Rangel, o episódio reflete as deficiências da fiscalização dessas unidades de produção de petróleo pelos órgãos governamentais: a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o Ministério do Trabalho e a Marinha.
"A atividade de exploração de petróleo cresceu de forma muito rápida no país e esses órgãos não se prepararam para isso. Não há auditores suficientes para acompanhar essas plataformas", diz Rangel.
No caso de uma plataforma operada por um terceiro, nesse caso a empresa BW Offshore, a Petrobras tem a obrigação de ter um fiscal da área de saúde e segurança no local, mas em geral a tripulação costuma ser em sua maior parte terceirizada, explica Rangel.
O Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro-ES) condena essa prática, por considerar que ela precariza o trabalho e aumenta os riscos de acidentes.
Segundo o coordenador da FUP, a plataforma Cidade de São Mateus foi construída em 1988 e começou a operar para a Petrobras neste local em 2009.
O último grande acidente em plataformas da Petrobras ocorreu em março de 2001, quando duas explosões na plataforma P-36 deixaram 11 mortos.
A FUP defende que as operadoras de petróleo rateiem os custos de criação de um sistema de busca e salvamento, não deixando esse aparelhamento a cargo apenas do setor público.
Rio - O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, diz que tudo indica que o acidente com o navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus, no Espírito Santo, nesta quarta-feira, 11, será de grandes proporções.
De acordo com Rangel, o episódio reflete as deficiências da fiscalização dessas unidades de produção de petróleo pelos órgãos governamentais: a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o Ministério do Trabalho e a Marinha.
"A atividade de exploração de petróleo cresceu de forma muito rápida no país e esses órgãos não se prepararam para isso. Não há auditores suficientes para acompanhar essas plataformas", diz Rangel.
No caso de uma plataforma operada por um terceiro, nesse caso a empresa BW Offshore, a Petrobras tem a obrigação de ter um fiscal da área de saúde e segurança no local, mas em geral a tripulação costuma ser em sua maior parte terceirizada, explica Rangel.
O Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro-ES) condena essa prática, por considerar que ela precariza o trabalho e aumenta os riscos de acidentes.
Segundo o coordenador da FUP, a plataforma Cidade de São Mateus foi construída em 1988 e começou a operar para a Petrobras neste local em 2009.
O último grande acidente em plataformas da Petrobras ocorreu em março de 2001, quando duas explosões na plataforma P-36 deixaram 11 mortos.
A FUP defende que as operadoras de petróleo rateiem os custos de criação de um sistema de busca e salvamento, não deixando esse aparelhamento a cargo apenas do setor público.