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Abrasel prevê 200 mil demissões após a Copa

Segundo o presidente da associação, a indústria de bebidas frias pode demitir até 200 mil trabalhadores

Balcão de bar com copos de cerveja: essas demissões devem ocorrer, segundo ele, se for mantida a alta no imposto para produtos como cerveja, refrigerantes e outras bebidas frias (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 12h22.

Brasília - O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, afirmou há pouco que a indústria de bebidas frias pode demitir até 200 mil trabalhadores após a Copa do Mundo .

Essas demissões devem ocorrer, segundo ele, se for mantida a alta no imposto para produtos como cerveja , refrigerantes e outras bebidas frias. Solmucci e outros representantes do setor se reunirão com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ainda na manhã de hoje.

Segundo Solmucci, foi o próprio ministro que chamou os representantes do setor para discutir o assunto.

"A intenção é não ter alta (do imposto). Queremos voltar ao compromisso anterior, que era fazer um aumento escalonado a partir de outubro", afirmou Solmucci antes do encontro. "Isso não é política fiscal, é desespero fiscal", disse em referência à alta de impostos.

Solmucci argumentou que o aumento de tributos pode chegar a 400% para algumas empresas, como algumas cervejarias artesanais.

No fim de abril, às vésperas da Copa do Mundo, a Receita Federal anunciou a elevação do imposto das bebidas frias, em busca de mais arrecadação.

O novo aumento foi anunciado pelo secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto, um mês depois de o governo ter feito um reajuste na tributação desses mesmos produtos. A alta entra em vigor em 1º de junho. A expectativa é que o aumento dos preços ao consumidor seja de 2,25%, em média.

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Essas demissões devem ocorrer, segundo ele, se for mantida a alta no imposto para produtos como cerveja , refrigerantes e outras bebidas frias. Solmucci e outros representantes do setor se reunirão com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ainda na manhã de hoje.

Segundo Solmucci, foi o próprio ministro que chamou os representantes do setor para discutir o assunto.

"A intenção é não ter alta (do imposto). Queremos voltar ao compromisso anterior, que era fazer um aumento escalonado a partir de outubro", afirmou Solmucci antes do encontro. "Isso não é política fiscal, é desespero fiscal", disse em referência à alta de impostos.

Solmucci argumentou que o aumento de tributos pode chegar a 400% para algumas empresas, como algumas cervejarias artesanais.

No fim de abril, às vésperas da Copa do Mundo, a Receita Federal anunciou a elevação do imposto das bebidas frias, em busca de mais arrecadação.

O novo aumento foi anunciado pelo secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto, um mês depois de o governo ter feito um reajuste na tributação desses mesmos produtos. A alta entra em vigor em 1º de junho. A expectativa é que o aumento dos preços ao consumidor seja de 2,25%, em média.

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