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Abeiva: alta do IPI anula competição com carro nacional

Presidente da associação afirmou que a elevação do imposto "acabou com a função das importadoras de balizar os preços no Brasil a níveis internacionais"

Gandini criticou a postura do governo em não conceder um período de 90 dias antes do aumento do imposto (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2011 às 15h21.

São Paulo - O presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), José Luiz Gandini, disse, hoje, que o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 30 pontos porcentuais para veículos que não tenham 65% de índice de nacionalização "tira dos veículos importados a possibilidade de competir com os nacionais". O executivo, que também preside a Kia Motors do Brasil, considerou ainda que a elevação do imposto "acabou com a função das importadoras de balizar os preços no Brasil a níveis internacionais".

Gandini criticou a postura do governo em não conceder um período de 90 dias antes do aumento do imposto. Segundo o executivo, a rede de concessionárias dos importadores de veículos irá recolher aproximadamente R$ 5,6 bilhões em impostos relativos à atividade de importação neste ano. A Abeiva representa hoje 27 marcas, que possuem 800 concessionárias em território nacional.

Desde 16 de setembro está em vigor um aumento em 30 pontos porcentuais o IPI para veículos que não tenham 65% de seus componentes nacionais, atingindo em cheio os importados de países com os quais o Brasil não tem acordo comercial.

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Gandini criticou a postura do governo em não conceder um período de 90 dias antes do aumento do imposto. Segundo o executivo, a rede de concessionárias dos importadores de veículos irá recolher aproximadamente R$ 5,6 bilhões em impostos relativos à atividade de importação neste ano. A Abeiva representa hoje 27 marcas, que possuem 800 concessionárias em território nacional.

Desde 16 de setembro está em vigor um aumento em 30 pontos porcentuais o IPI para veículos que não tenham 65% de seus componentes nacionais, atingindo em cheio os importados de países com os quais o Brasil não tem acordo comercial.

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