8 previsões furadas para a economia em 2013
Economistas e instituições erraram o alvo de longe em assuntos como a cotação do dólar e o aumento dos juros
João Pedro Caleiro
Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 15h12.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h21.
Quem fez: o Citibank , no início de dezembro passado. O que aconteceu: com crescimento baixo, a economia brasileira manteve a sétima posição, atrás de Reino Unido e França.
Quem fez: o ministro da Fazenda Guido Mantega, em dezembro do ano passado. O que aconteceu: o último boletim Focus estima que o crescimento da economia brasileira este ano vai ficar em torno de 2,35%.
Quem fez: Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco, em relatório. O que aconteceu: em março, a inflação voltou a estourar o teto da meta e no mês seguinte, o Banco Central iniciou o novo ciclo de alta dos juros. A taxa Selic vai terminar 2013 com dois dígitos, o que não acontecia desde janeiro de 2012.
Quem fez: Octavio de Barros, diretor de estudos e pesquisas econômicas do Bradesco, em relatório. O que aconteceu: o dólar chegou a atingir R$ 2,45 e está atualmente na casa dos R$ 2,34.
Quem fez: IHS, companhia de informação global, em seu relatório de previsões. O que aconteceu: neste mesmo dia em 2012, era necessário US$ 1,31 para comprar 1 euro. Hoje, um euro vale US$ 1,38. O ano também viu uma valorização intensa da moeda americana em relação a de vários países emergentes, inclusive o Brasil.
Quem fez: Marc Faber, investidor suíço apelidado de "doutor desastre", em entrevista para a CNBC. O que aconteceu: o mercado de ações teve um excelente ano, com ganhos na faixa de 30% de acordo com o índex 500 da Standard & Poor's .
Quem fez: Morgan Stanley, Goldman Sachs, UBS e a maioria das instituições do mercado financeiro. O que aconteceu: o FED não anunciou o começo do fim dos estímulos. O novo consenso é que isso deve acontecer ainda este mês ou no início de 2014.
Quem fez:Paul Krugman, prêmio Nobel de economia, em post no seu blog. O que aconteceu: republicanos e democratas chegaram a um acordo antes que a data-limite do teto da dívida fosse atingida. Obama não teve que evocar a Constituição para continuar a pagar os débitos do país, como Krugman havia previsto.