Economia

71 mil servidores do Rio receberão salário de novembro só em 2018

No total, segundo o Estado, está quitado R$ 1,2 bilhão em salários de 391.078 servidores. Para o restante não foi divulgada nova data

Protesto de servidores públicos no Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Protesto de servidores públicos no Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de dezembro de 2017 às 21h40.

Rio - O governo do Rio informou nesta terça-feira, 26, que vai pagar na quinta-feira, 28, os salários integrais de novembro de 134.760 servidores ativos, inativos e pensionistas, de todas as categorias, que recebem até R$ 2.805,00 líquidos. Para outros 71.134, os vencimentos de novembro só serão depositados em 2018.

Com os pagamentos do dia 28, que dão, somados, R$ 200 milhões, o Estado terá honrado integralmente os salários de novembro para 84% do funcionalismo público. Os soldos dos 71.134 restantes representam R$ 375,9 milhões. As informações são da Secretaria de Estado de Fazenda.

Em crise há dois anos, o governo já havia feito depósitos no dia 14 (10º dia útil de dezembro) dos ativos da área de educação e do Departamento Geral de Ações Sócio-Educativos (Degase), e ainda dos ativos, aposentados e pensionistas das áreas de segurança e administração penitenciária, além de órgãos vinculados.

No total, segundo o Estado, está quitado R$ 1,2 bilhão em salários de 391.078 servidores. Para o restante não foi divulgada nova data. "De acordo com o resultado da arrecadação, a Fazenda anunciará posteriormente quando se dará um novo depósito", informou apenas a secretaria.

No dia 14, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) assinou contrato com o banco francês BNP Paribas para receber um empréstimo da União de R$ 2,9 bilhões. Com o dinheiro, foi pago o mês de outubro e o 13º salário de 2016.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasRio de Janeiro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto