Economia

57% das famílias paulistanas estavam endividadas em abril

Em comparação ao mesmo mês do ano passado, o nível de comprometimento da renda apresentou crescimento de 6,5 pontos percentuais


	Mulher olha documentos e contas: de acordo com o levantamento, 24,2% das famílias endividadas têm até 10% da renda comprometida com o pagamento das dívidas.
 (Paulo Pampolin)

Mulher olha documentos e contas: de acordo com o levantamento, 24,2% das famílias endividadas têm até 10% da renda comprometida com o pagamento das dívidas. (Paulo Pampolin)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 16h29.

São Paulo – Pesquisa da <a href="https://exame.com/noticias-sobre/fecomercio" target="_blank"><strong>Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)</strong></a>, divulgada hoje (13), mostra que 57,1% das famílias paulistanas estavam endividadas em abril. Em março, esse número era 52%. Em comparação ao mesmo mês do ano passado, o nível de comprometimento da renda apresentou crescimento de 6,5 pontos percentuais, passando de 50,6% para 57,1%. Abril foi o quarto mês em que a federação registrou aumento na quantidade de famílias endividadas.</p>

Em números absolutos, o levantamento mostra que 2,04 milhões de famílias estavam endividadas em abril, ante 1,86 milhão em março. Em abril de 2012, esse número era 1,81 milhão, o que resulta em alta anual de 231 mil famílias endividadas no município. Entre que ganham até dez salários mínimos, o percentual com renda comprometida é maior e atinge 59,6%. Nas famílias que ganham mais do que esse valor, o endividamento é de 49,6%.

Segundo a pesquisa da FecomercioSP, o cartão de crédito (73,6%) é a principal forma de endividamento, seguido por carnês (18,2%), financiamento de carro (16,1%), crédito pessoal (10,6%), financiamento de casa (9%), cheque especial (4,4%), e outros (5,4%).

De acordo com o levantamento, 24,2% das famílias endividadas têm até 10% da renda comprometida com o pagamento das dívidas; 52,3% têm de 11% a 50% comprometida; e 19,5% delas têm mais de 50% da renda comprometida; 4,1% não souberam responder.

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