2015 será ano de transição, diz Tombini
Em evento em São Paulo, presidente do Banco Central diz que economia passa por ajuste "importante e necessário"
João Pedro Caleiro
Publicado em 14 de abril de 2015 às 13h21.
São Paulo - A economia brasileira “está passando por um ajuste importante e necessário”, disse o presidente do Banco Central Alexandre Tombini.
A declaração foi dada no encerramento do evento Macro Vision, organizado pelo Itaú BBA no hotel Unique em São Paulo nesta terça-feira.
Tombini disse também que 2015 será um “ano de transição”, expressão bastante usada por ele e pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy.
Segundo Tombini, tem havido um conjunto “amplo, profundo e consistente” de medidas fiscais além do "realinhamento dos preços domésticos" em relação aos internacionais..
A previsão do BC é que a atividade passe a se recuperar a partir da segunda metade do ano devido à melhora dos fundamentos, da confiança dos agentes e da competividade pela via cambial.
Fazendo um apanhado do cenário externo, Tombini disse que “as economias emergentes em geral estão passando por um processo de perda de dinamismo”.
Entre os fatores para isso estão a queda de 40%-60% do preço das commodities em relação ao pico pós-crise do primeiro trimestre de 2011.
Também conta a perspectiva de "normalização monetária" dos Estados Unidos com alta de juros, efeito que pode ser suavizado com um relaxamento nesse sentido na Europa e no Japão.
São Paulo - A economia brasileira “está passando por um ajuste importante e necessário”, disse o presidente do Banco Central Alexandre Tombini.
A declaração foi dada no encerramento do evento Macro Vision, organizado pelo Itaú BBA no hotel Unique em São Paulo nesta terça-feira.
Tombini disse também que 2015 será um “ano de transição”, expressão bastante usada por ele e pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy.
Segundo Tombini, tem havido um conjunto “amplo, profundo e consistente” de medidas fiscais além do "realinhamento dos preços domésticos" em relação aos internacionais..
A previsão do BC é que a atividade passe a se recuperar a partir da segunda metade do ano devido à melhora dos fundamentos, da confiança dos agentes e da competividade pela via cambial.
Fazendo um apanhado do cenário externo, Tombini disse que “as economias emergentes em geral estão passando por um processo de perda de dinamismo”.
Entre os fatores para isso estão a queda de 40%-60% do preço das commodities em relação ao pico pós-crise do primeiro trimestre de 2011.
Também conta a perspectiva de "normalização monetária" dos Estados Unidos com alta de juros, efeito que pode ser suavizado com um relaxamento nesse sentido na Europa e no Japão.