Economia

IPCA-15 sobe 0,51% em maio e acumula 5,05% em 12 meses

O número veio abaixo das expectativas. Informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE

No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 registrou alta de 5,05%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (Germano Lüders/Você S/A)

No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 registrou alta de 5,05%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (Germano Lüders/Você S/A)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2012 às 09h33.

São Paulo - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) -considerado uma prévia da inflação oficial- subiu 0,51 por cento em maio, ante alta de 0,43 por cento em abril, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

O número veio abaixo das expectativas. Pesquisa realizada pela Reuters apontou que o indicador subiria 0,55 por cento neste mês, de acordo com a mediana das previsões de 17 analistas. As estimativas variaram de 0,45 a 0,60 por cento.

No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 registrou alta de 5,05 por cento, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores, quando ficou em 5,25 por cento.

Segundo o IBGE, os principais destaques deste mês ficaram para os preços dos cigarros (com aumento de 14,26 por cento), remédios (+1,85 por cento) e o feijão carioca (+15,30 por cento) que, juntos, responderam por 0,22 ponto percentual do IPCA-15 de maio -ou 43 por cento do índice do mês.

O resultado do IPCA-15 de agora mostra que os preços estão arrefecendo. Em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) -indicador oficial para a meta do governo- fechou com alta de 0,64 por cento, após avanço de 0,21 por cento em março.

Na segunda-feira, o mercado estimou que o IPCA fechará este ano em 5,21 por cento, de acordo com o relatório Focus divulgado pelo Banco Central. Entretanto, para 2013 a expectativa foi elevada de 5,53 por cento na semana passada para 5,60 por cento.

Para o governo, o recente movimento de alta da inflação não preocupa e continua afirmando que ela convergirá para o centro da meta, estipulado em 4,5 por cento pelo IPCA.

O resultado do IPCA-15 mantém em aberto o caminho para mais reduções na Selic, atualmente em 9 por cento ao ano, uma vez que a flexibilização da política monetária é uma das armas usadas para estimular o crescimento econômico.

Embora o objetivo oficial ainda seja de expansão na casa de 4 por cento do PIB neste ano, já há avaliações dentro da própria equipe econômica da presidente Dilma Rousseff de que ela ficará mais perto de 3,2 por cento.

Na noite de segunda-feira, o governo anunciou mais medidas de estímulo à economia.

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