Ciência

Vacina da Moderna não deve ficar pronta antes de eleições dos EUA, diz FT

Corrida pela vacina foi assunto importante do debate presidencial de terça-feira entre Donald Trump e o democrata Joe Biden

Moderna: corrida pela vacina se tornou uma questão controversa para as eleições presidenciais dos EUA (Brian Snyder/File Photo/Reuters)

Moderna: corrida pela vacina se tornou uma questão controversa para as eleições presidenciais dos EUA (Brian Snyder/File Photo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 30 de setembro de 2020 às 19h00.

Última atualização em 30 de setembro de 2020 às 19h11.

A Moderna não estará pronta para pedir autorização de emergência para sua potencial vacina contra a covid-19 antes das eleições presidenciais em novembro, reportou o jornal Financial Times nesta quarta-feira, citando o presidente da empresa.

Stéphane Bancel disse ao jornal que não esperava ter aprovação total para distribuir o medicamento para todos os setores da população americana até a próxima primavera do Hemisfério Norte, a partir do final de março de 2021.

A Moderna não estará pronta para buscar a autorização de uso emergencial da Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) antes de 25 de novembro, disse Bancel, segundo a reportagem.

A vacina experimental da empresa está entre as líderes da corrida pelo desenvolvimento de uma vacina segura e eficiente para combater a pandemia de covid-19. A candidata está atualmente sendo testada em um amplo e decisivo estudo clínico.

A corrida pela vacina se tornou uma questão controversa para as eleições presidenciais dos Estados Unidos e foi assunto importante do debate presidencial de terça-feira entre o presidente americano Donald Trump e seu desafiante, o democrata Joe Biden.

No início do mês, Bancel havia dito que esperava que a empresa pedisse a Autorização de Uso Emergencial em 2020, o que poderia ocorrer em novembro ou mesmo no início de outubro, de acordo com análises anteriores.

Os resultados de estudo de segurança da vacina da Moderna em adultos mais velhos na terça-feira mostraram que o medicamento produz anticorpos que neutralizam o vírus em níveis semelhantes aos registrados em adultos mais jovens.

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