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UE inicia vacinação de crianças de 5 a 11 anos dividida

Na França, primeiro serão as crianças em risco de doença grave, depois, até ao final do ano, as restantes. Contudo, outros países do bloco estão cautelosos

(Luis Alvarez/Getty Images)
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André Lopes

Publicado em 15 de dezembro de 2021 às 06h02.

Última atualização em 15 de dezembro de 2021 às 08h57.

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Agência Europeia do Medicamento (EMA) deu luz verde à administração da vacina da Pfizer para crianças entre os 5 e os 11 anos. Com a liberação, a França optou por iniciar a vacinação desse público nesta quarta-feira, 15, com o adendo de que somente crianças com sobrepeso ou com problemas de saúde graves receberão a dose até que haja mais dados disponíveis.

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Em outros países membros, o movimento segue dividido. A Dinamarca iniciou a campanha mesmo antes da produção de seringas especiais projetadas para essa faixa etária ficarem prontas, e uma região da Itália contratou palhaços e malabaristas para animar os postos de vacinação. Já a Alemanha seguiu uma posição similar à da França de vacinar com restrições.

A Espanha, que está entre os países mais imunizados do mundo, com 90% da população com 12 anos ou mais totalmente vacinada, seguirá sem restrições para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos também nesta quarta-feira

Mas ainda há muitos pais que não estão convencidos. Na Holanda, uma pesquisa indicou que 42% dos pais não pretendem vacinar os filhos, e outros 12% responderam que provavelmente não os vacinarão. Uma pesquisa da Itália mostra um cenário ainda mais destoante. Apenas 40% dos pais com filhos de 5 a 12 anos de idade pretendem vaciná-los. A falta de dados sobre os efeitos nas crianças foi o principal motivo para a hesitação entre os respondentes.

Do outro lado do Atlântico, vacinação das crianças mais novas nos EUA segue lenta desde que começou em novembro. Entre 28 milhões de crianças americanas elegíveis da faixa abaixo dos 12 anos, somente 5 milhões receberam pelo menos uma dose até o momento. Contudo, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA já informou não ter encontrado nenhum relato desse efeito colateral entre os vacinados.

No Brasil, o cenário ainda se desenha.A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que recebeu na segunda-feira, 6, novos dados da Pfizer para dar continuidade ao  pedido da farmacêutica para a vacinação de crianças entre 5 a 11 anos. Com isso, a aprovação e início da vacinação da faixa etária deve ficar para perto do carnaval, em fevereiro.

 

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