Ciência

Sonda espacial parte em missão inédita para mapear polos do Sol

A expectativa das agências espaciais é de que a missão proporcione um vislumbre de como a energia solar radiante afeta a Terra

Sonda espacial: espaçonave Solar Orbiter decola de Cabo Canaveral, na Flórida (Joe Skipper/Reuters)

Sonda espacial: espaçonave Solar Orbiter decola de Cabo Canaveral, na Flórida (Joe Skipper/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de fevereiro de 2020 às 15h56.

Uma nova sonda construída pela Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) e pela Agência Espacial Europeia (ESA) partiu em uma jornada rumo ao sol no domingo para dar o primeiro close nas regiões polares da estrela, uma missão que, se espera, vai proporcionar um vislumbre de como a energia solar radiante afeta a Terra.

A espaçonave Solar Orbiter partiu do Cabo Canaveral, no Estado norte-americano da Flórida, às 11h03 locais desta segunda-feira, iniciando uma viagem de 10 anos.

"Foi irretocável. E de repente você sentia estar conectado com o resto do sistema solar", disse Daniel Mueller, cientista da ESA que trabalhou na missão, após a decolagem.

A espaçonave do tamanho de uma minivan acionará painéis solares e antenas antes de seguir em direção ao sol, uma jornada auxiliada pelas forças gravitacionais da Terra e de Vênus. Mais tarde ela chegará a 41,8 milhões de quilômetros da superfície solar, ou cerca de 72% da distância entre nosso planeta e a estrela.

"Estou na física solar há muitos anos, e nunca pensei que realmente veria algo assim frutificar e decolar. É incrível", disse Holly Gilbert, da Nasa.

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