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Raiva pode prejudicar cérebro, coração e sistema gastrointestinal, mostra estudo

Em experimento, participantes com raiva apresentaram um fluxo sanguíneo pior do que os dos outros

Ficar bravo em alguns momentos é normal. Já estar sempre nervoso é um problema (DeanDrobot/Thinkstock)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 27 de maio de 2024 às 12h02.

Ficar com raiva não prejudica apenas nossa saúde mental, mas também o coração, o cérebro e o sistema gastrointestinal. Pelo menos é isso que apontam médicos e pesquisas recentes citados em reportagem do The Wall Street Journal.

Há maneiras de evitar que a raiva cause muitos danos. Técnicas como a meditação podem ajudar, assim como aprender a expressar sua raiva de maneira mais saudável.

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Um estudo recente analisou os efeitos da raiva sobre o coração. Ele descobriu que a raiva pode aumentar o risco de ataques cardíacos porque prejudica o funcionamento dos vasos sanguíneos, de acordo com publicação de maio no Journal of the American Heart Association.

Os pesquisadores examinaram o impacto de três emoções diferentes sobre o coração: raiva, ansiedade e tristeza. Cada grupo de participantes realizou uma tarefa aflorava mais cada uma daquelas sensações.

Os cientistas então testaram o funcionamento dos vasos sanguíneos de cada participante, usando um aparelho de pressão arterial. Os participantes do grupo com raiva apresentaram um fluxo sanguíneo pior do que os dos outros grupos.

Quando alguém fica com raiva, o corpo produz várias proteínas e hormônios que aumentam a inflamação no corpo. A inflamação crônica pode aumentar o risco de muitas doenças, além de dores de estômago e constipação.

Altos níveis de hormônios do estresse também podem danificar as células nervosas do córtex pré-frontal (responsável por tomada de decisões e executar comandos) e do hipocampo do cérebro (principal parte usada na memória de uma pessoa). Então, com os neurônios comprometidos, as capacidades de de aprender e reter informações ficaram bastante comprometidas, segundo especialistas ouvidos pelo WSJ.

E como podemos evitar isso?

Os especialistas ouvidos pelo jornal deram algumas dicas:

Acompanhe tudo sobre:SaúdeDoenças circulatóriasDoenças do coração

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