Ciência

Pfizer encontra vacinas falsificadas em vários países, diz jornal

A Pfizer estima-se que 80 pessoas no México receberam a vacina falsa após pagar 1.000 dólares a dose, na Polônia o líquido é, provavelmente, tratamento anti-rugas

Pfizer (Dado Ruvic/Reuters)

Pfizer (Dado Ruvic/Reuters)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 21 de abril de 2021 às 11h26.

Última atualização em 21 de abril de 2021 às 11h26.

A fabricante Pfizer afirma ter identificado os primeiros casos confirmados de versões falsificadas da vacina Covid-19 no México e na Polônia, segundo informações do The Wall Street Journal. 

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Os frascos apreendidos pelas autoridades locais foram testados pela companhia e os conteúdos confirmados como falsos. Os frascos recuperados no México também tinham rotulagem diferente da original. Na Polônia o conteúdo era provavelmente um tratamento anti-rugas. 

Estima-se que 80 pessoas no México receberam a vacina falsa após pagar 1.000 dólares a dose, sendo que até o momento não foi observado nenhum dano à saúde dos que receberam o falso imunizante. Os frascos, encontrados em coolers, tinham números de lote diferentes dos enviados para o Estado e uma data de validade errada. Já na Polônia, ninguém parece ter recebido nenhuma dose do líquido apreendido no apartamento de um homem.

Anteriormente, os Estados Unidos, México e outros países apreenderam e retiraram do ar dezenas de sites que alegavam vender vacinas de fabricantes como Moderna e Pfizer. A polícia da China e da África do Sul apreendeu no mês passado milhares de doses de vacinas falsificadas de Covid-19 em depósitos e fábricas, prendendo dezenas de pessoas, segundo a agência internacional de polícia Interpol. O México também está investigando um carregamento de cerca de 6.000 doses da suposta vacina Sputnik, da Rússia, que foram apreendidas de um avião particular com destino a Honduras. 

No Brasil, empresário mineiros tomaram uma falsa vacina acreditando ser da Pfizer, a dose custava 600 reais para cada uma das 50 pessoas do grupo.

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