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O som do sucesso: CEO com voz ‘mais masculina’ ganha mais, diz estudo

A conclusão veio de uma pesquisa que avaliou por dez anos a relação entre a voz e a remuneração de homens em cargos de presidência

A pesquisa avaliou executivos das empresas mais bem colocadas na Bolsa de Londres (skynesher/Getty Images)
AL

André Lopes

Publicado em 30 de setembro de 2021 às 16h33.

O favorecimento masculino nas mais diversas camadas da sociedade é, lamentavelmente, um aforismo. No entanto, um novo estudo acrescentou uma nova camada nesta máxima: CEOs com vozes consideradas “mais masculinas” tendem a ser mais bem pagos.

Para chegar a tal conclusão, pesquisadores da Northwestern University se lançaram na observação de grupo de líderes de empresas do índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, ao longo de dez anos.

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Na pesquisa, testaram se as vozes poderiam ser determinantes para o reconhecimento profissional dos executivos e, principalmente, para o aumento de sua remuneração.

Sem muitas surpresas, mas agora se valendo do rigor científico, foi provado que o tom masculino das vozes do CEOs contribui, sim, na remuneração.

Mas não só isso. Há uma escala tonal que acrescenta mais valor ao profissional. Em números: a cada aumento no padrão da “masculinidade vocal” existe um acréscimo de 6,6% na quantia paga.

Os pesquisadores ponderam que, no decorrer da gestão do presidente, a avaliação de desempenho tende a seguir a linha de dados de performance.

De toda forma, como sugere a pesquisa, a chave para o sucesso de alguns homens pode está mais em como ele fala, do que sobre o que ele fala.

 

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