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Laboratório da L'Oreal na UFRJ produz pele humana para pesquisas
O material produzido será utilizado para substituir uso de animais como cobaias em testes de produtos
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Pesquisas: o projeto começa com a doação de restos de cirurgias plásticas para o laboratório (Chris Ryan/Getty Images)
Publicado em 11 de setembro de 2019 às, 13h58.
Última atualização em 12 de setembro de 2019 às, 16h04.
O campus do Fundão da UFRJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro, ganhou o primeiro laboratório do país de bioengenharia de tecidos que vai disponibilizar pele reconstruída para testes em produtos.
O laboratório Episkin, situado no Centro de Pesquisa & Inovação da L’Oréal na Cidade Universitária, é uma subsidiária da L’Oréal.
O material produzido pela unidade será utilizado em substituição ao uso de animais como cobaias em testes de produtos.
O processo começa com a doação de restos de cirurgias plásticas para o laboratório. Daí se extraem os chamados queratinócitos. Essas células são cultivadas em placas de cultura e, depois de 17 dias em contato com o ar, se proliferam, formando múltiplas camadas de pele.
Sua inauguração constitui antecipação do prazo do dia 24 de setembro dado pelo CONCEA, Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal, para o fim do uso de animais em testes de segurança sempre que haja uma alternativa validada.
Em três anos de atividade da Episkin no Brasil, mais de 5 mil tecidos de pele reconstruídos foram gerados e utilizados no treinamento de mais de 100 pesquisadores no país e no Mercosul, o que possibilitou a implementação de métodos alternativos em diversos laboratórios interessados em reduzir ou substituir os testes em animais.
Com a inauguração de sua nova unidade de produção, essa capacidade aumentará para 10 mil unidades por ano.