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Humor negro é sinal de QI alto

"Mamãe, mamãe, eu não gosto da vovó!" "Fica quieto e termina sua janta." Achou graça? Talvez você seja inteligente

QI: vale lembrar que os testes de QI medem apenas a capacidade de raciocínio lógico de alguém, e que hoje a ciência defende a existência de diversos tipos de inteligência (Pulp Fiction/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 17h07.

Última atualização em 1 de fevereiro de 2017 às 17h08.

Você é do tipo que riu até chorar com Pulp Fiction e acha Monty Python o máximo? Temos boas notícias: seu QI pode ser mais alto do que a média.

Médicos e psicólogos da Universidade de Viena, na Áustria, testaram a reação de 156 voluntários de várias idades e classes sociais a 12 tirinhas ácidas do cartunista alemão Uli Stein (consideravelmente mais pesadas que os exemplos mencionados acima).

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E descobriram que os fãs de humor negro são pessoas pouco agressivas e pouco melancólicas, que se dão melhor em testes de QI e que têm, em média, mais anos de formação escolar.

No grupo que se indignou com os cartoons provocantes, por outro lado, havia pessoas mais instáveis e agressivas, com QI dentro da média.

Um terceiro grupo ficou no meio do caminho, com níveis médios de agressividade e aceitação também média das piadinhas pesadas.

Vale lembrar que os testes de QI medem apenas a capacidade de raciocínio lógico de alguém, e que hoje a ciência defende a existência de diversos tipos de inteligência.

Para os cientistas, os resultados provam que o que cada um considera humor depende tanto de fatores cognitivos como emocionais — ou seja, que a graça de uma piada depende não só da nossa capacidade racional de entendê-la, mas também do quanto nossa maneira de encarar a vida nos predispõe a achá-la engraçada ou não.

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