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Geneticista britânico John Sulston morre aos 75 anos

Em 2002, Sulston recebeu o Nobel de Medicina junto com o britânico Sydney Brenner e o americano H. Robert Horvitz pela sua pesquisa sobre genes

Genética: o cientista fundou um dos principais centros de pesquisa do genoma no mundo (PRNewsfoto/Merck/Divulgação)
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AFP

Publicado em 9 de março de 2018 às 21h27.

John Sulston, cientista britânico vencedor do Prêmio Nobel e uma das principais figuras na corrida para decifrar o genoma humano, morreu aos 75 anos, anunciou nesta sexta-feira (9) o instituto que ele fundou.

Mike Stratton, diretor do Instituto Wellcome Sanger, descreveu o professor, que morreu na terça-feira, como um "grande líder científico visionário".

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Em 2002, ele recebeu o Nobel de Medicina junto com o britânico Sydney Brenner e o americano H. Robert Horvitz pela sua pesquisa sobre genes.

Eles expuseram o mecanismo pelo qual os genes regulam a morte programada das células, um processo vital para a compreensão do câncer.

Sulston ficou conhecido por liderar a contribuição da Grã-Bretanha para o projeto internacional para mapear o genoma humano, e pela sua insistência em que os dados fossem colocados no domínio público.

"Sua dedicação ao acesso gratuito a informações científicas foi a base do movimento de acesso aberto e ajudou a garantir que a sequência de referência do genoma humano fosse publicada abertamente, em benefício de toda a humanidade", disse Jeremy Farrar, diretor do Wellcome.

Sulston fundou o que era então o Centro Sanger, perto de Cambridge, em 1992, e foi seu diretor até 2000. Este é hoje um dos principais centros de pesquisa do genoma no mundo.

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