Ciência

Estudantes de Goiás vencem concurso da Nasa com chiclete para astronautas

Estudantes brasileiros pensam em chiclete de pimenta para melhorar o bem-estar dos astronautas

Educação: estudantes brasileiros ganham principal prêmio em competição da Nasa (Wikimedia Commons/Reprodução)

Educação: estudantes brasileiros ganham principal prêmio em competição da Nasa (Wikimedia Commons/Reprodução)

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Maria Eduarda Cury

Publicado em 20 de julho de 2019 às 08h59.

Última atualização em 20 de julho de 2019 às 08h59.

São Paulo - Estudantes brasileiros foram campeões de uma competição da agência espacial norte-americana Nasa após terem desenvolvido um chiclete para missões espaciais. A equipe Gametech, do Sesi de Goiás, disputaram o prêmio com mais 70 equipes de 12 diferentes países.

A competição, que foi sediada na Universidade da Nasa em Virgínia, Estados Unidos, tinha como objetivo fazer com que as equipes pensassem em uma solução para melhorar o bem-estar dos astronautas durante as viagens para o espaço.

Quando os astronautas estão em uma missão, eles não são capazes de sentir o gosto de alimentos. Pensando nisso, os estudantes goianos estudaram maneiras de construir um chiclete com gosto e possível de levar para a viagem. Eles pensaram na pimenta, que é um alimento termogênico capaz de desobstruir as vias nasais - devido ao ardor da substância - e permitir que o cérebro perceba os sabores do alimento pelas moléculas.

A equipe de robótica foi analisada em três etapas. A primeira parte é a análise do comportamento, para identificar como os indivíduos trabalham ao serem desafiados com uma tarefa em grupo. A segunda consiste no desenvolvimento de um robô composto de peças de Lego, com o tempo de apenas dois minutos e meio, para testar a agilidade e a criatividade. A última, por fim, é a resposta para o desafio citado acima.

Com a resposta vitoriosa, auxiliada pelos professores Harumi Vitoria Fukuchima e Flamarion Gonçalves Moreira, a equipe ganhou o principal prêmio da competição. Os alunos voltaram dos Estados Unidos na última quarta-feira, 17.

Felipe Caetano Valverde, de 17 anos, informou ao R7 que foi uma experiência única. “Foi a primeira vez que viajei para o exterior e a experiência teve um impacto muito positivo na minha vida, percebo que estou mais desenvolto, trabalhamos em equipe, como uma família", disse Valverde.

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