(Thinkstock/Reprodução)
AFP
Publicado em 21 de maio de 2018 às 14h10.
A Estônia, pequeno país báltico campeão da inovação tecnológica, está constituindo um banco de dados com informações genéticas (DNA) de mais de 150 mil cidadãos, mais de 10% de sua população, para melhorar a prevenção de doenças crônicas.
Pesquisadores do Centro Nacional Genoma esperam registrar os genes de cerca de 11,7% dos 1,3 milhão de habitantes da Estônia.
O projeto foi lançado este ano com um orçamento de cinco milhões de euros para marcar o centenário do país.
Também deve permitir estabelecer mapas genéticos com análises genotípicas personalizadas para cem mil voluntários.
"Quanto mais dados genéticos tivermos, mais precisão obteremos em pesquisas, e mais cedo descobriremos variações genéticas relacionadas a doenças", explicou Annely Allik, porta-voz do centro de genética, em um e-mail à AFP.
O banco de dados integrará informações genéticas de mais de 52.000 estonianos, coletadas desde a abertura do centro em 2001.
Os voluntários podem depositar suas amostras de DNA em hospitais, ou laboratórios particulares do Synlab, parceiro do projeto. Este último também instala tendas em locais de eventos esportivos para receber os doadores de DNA.
Os voluntários são informados de que não poderão usar seus dados genéticos para verificar suas relações familiares, pois isso afetaria a privacidade das demais pessoas.