Ciência

Em simulação, coronavírus matou 65 milhões de pessoas

Vírus desconhecido – e fictício – é similar ao coronavírus da China

 (Callista Images/Getty Images)

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 28 de janeiro de 2020 às 11h55.

Última atualização em 28 de janeiro de 2020 às 23h54.

São Paulo – Em uma simulação feita em outubro do ano passado, 65 milhões de pessoas morreram em um período de 18 meses devido à propagação de um coronavírus contagioso – e totalmente fictício. O exercício de treinamento foi feito por meio de uma colaboração entre a organização independente e sem fins lucrativos Johns Hopkins Center for Health Security, o Fórum Econômico Mundial e a Fundação Bill and Melinda Gates.

Os participantes da simulação eram especialistas em saúde da Organização das Nações Unidas e do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos. Também participaram executivos de empresas privadas e acadêmicos.

O coronavírus da simulação nada tinha a ver com o coronavírus que surgiu na China e agora se expande pelo mundo. Enquanto a doença real segue de origem desconhecida, a variante fictícia do coronavírus teve origem em porcos no Brasil.

Após o experimento, a equipe participante criou uma lista de sete recomendações para lidar com pandemias. Os principais pontos são:

– Governos devem estar preparados para lidar com possíveis pandemias;

– Indústria, governo e entidades internacionais devem atuar em conjunto para combater a doença;

– Governos, organizações internacionais e empresas internacionais de transportes precisam trabalhar juntos para evitar a propagação do vírus;

– Governos devem alocar mais recursos para o desenvolvimento de vacinas, tratamentos e diagnósticos;

– Empresas globais devem reconhecer o problema econômico associado à doença e pleitear mais preparo;

– Organizações internacionais devem priorizar a redução de impactos econômicos de epidemias e pandemias;

– Setor privado e governo devem elevar o nível de priorização do desenvolvimento de métodos de combate à desinformação antes da próxima pandemia.

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