Coronavac: vacina chinesa é produzida em parceria com o Instituto Butantan (Thomas Peter/Reuters)
Reuters
Publicado em 25 de dezembro de 2020 às 11h12.
A Coronavac, desenvolvida pela chinesa Sinovac Biotech, mostrou eficácia entre 50% e 90% em testes brasileiros, disse o secretário estadual de Saúde de São Paulo após o governo paulista adiar na quarta-feira, pela terceira vez, a publicação de dados sobre a vacina.
Os resultados dos testes são conhecidos exclusivamente pelo centro de pesquisas biomédicas do Instituto Butantan, que tem um acordo com a Sinovac para produção da vacina, disse o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn.
Os primeiros ensaios mostraram eficácia acima de 50%, o mínimo exigido pela Anvisa, e abaixo de 90%, disse Gorinchteyn em entrevista à rádio CBN transmitida na noite de quinta-feira.
Na quarta-feira, o Butantan recusou-se a especificar a taxa de eficácia de um teste com 13 mil voluntários, citando suas obrigações contratuais com a Sinovac, o que gerou dúvidas sobre transparência dos trabalhados com a vacina.
A Coronavac mostrou 91,25% de eficácia na Turquia, de acordo com um anúncio na quinta-feira de dados provisórios de um teste em estágio final no país.