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Cientistas investigam proteína que pode proteger contra câncer e diabetes

Estudo em ratos obesos indica que a proteína INPP4B pode ser um caminho para o tratamento em humanos

De acordo com o estudo, o consumo excessivo e dietas não saudáveis ​​contribuiu para 11 milhões de mortes em todo o mundo em 2017 (Predrag Popovski/Getty Images)
LP

Laura Pancini

Publicado em 4 de maio de 2021 às 11h00.

Pesquisadores da Universidade Internacional da Flórida estavam investigando uma proteína com a expectativa que ela era um supressor de tumores, mas acabaram descobrindo que ela possivelmente pode ajudar contra doenças como diabetes , câncer de próstata e fígado gorduroso.

O que eles descobriram foi que a proteína Inositol Polifosfato-4-Fosfatase Tipo II B, ou INPP4B, protegeu camundongos obesos de diabetes tipo 2, neoplasia de próstata e doença hepática gordurosa. Como a obesidade é um fator de risco para tais doenças, a ação da proteína pode indicar algo útil no tratamento para humanos.

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No laboratório, Zhang percebeu que camundongos mutantes que não tinham a proteína INPP4B eram mais gordos, mesmo com uma dieta regular. Um dos pesquisadores questionou o que aconteceria caso eles seguissem uma dieta rica em gorduras, e Zhang disse que eles ganhariam bem mais peso e desenvolveriam as doenças citadas acima.

"Podemos controlar nossa dieta, podemos sair e nos exercitar, mas existem certos fatores que não podemos controlar, como etnia, nossa idade e nossos genes", disse Manqi Zhang, pesquisador de pós-doutorado em câncer da Duke University que liderou o estudo. "Portanto, acho importante estudar isso para que possamos encontrar maneiras de controlar essas doenças no futuro."

De acordo com o estudo,o consumo excessivo e dietas não saudáveis ​​contribuiu para 11 milhões de mortes em todo o mundo em 2017.Mortes associadas à dieta por câncer e diabetes ficaram em segundo e terceiro lugar, atrás de doenças cardiovasculares

A pesquisa sobre a INPP4B está sendo desenvolvida pelo grupo desde 2017 mas, de início, seu foco era no câncer de próstata. Agora, com os resultados publicados na revista Nature Communications Biology , os pesquisadores irão continuar seus esforços para descobrir se um tratamento com a proteína pode ser útil para humanos e também para o câncer de mama.

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