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Vinho em lata dá dinheiro? Com novo rótulo, startup quer faturar R$ 5 mi

Lançada em julho do ano passado, brasileira Lovin' Wine diz ter faturado 1 milhão de reais com os dois rótulos iniciais nos seis primeiros meses de operação

Novo rótulo da Lovin’ Wine: rosé dry (Divulgação/Divulgação)

Novo rótulo da Lovin’ Wine: rosé dry (Divulgação/Divulgação)

DS

Daniel Salles

Publicado em 29 de março de 2021 às 11h14.

Última atualização em 29 de março de 2021 às 11h19.

Para o horror de quem não admite rótulos que custam menos de três dígitos e torce o nariz até para garrafas com tampa de rosca, os vinhos em lata parecem ter vindo para ficar. Ao que tudo indica, caíram nas graças dos consumidores mais jovens, que não demonstram nenhum apego a sofisticadas embalagens de vidro, e se mostram altamente lucrativos.

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É o que sugere a trajetória da startup Lovin’ Wine. A empresa gaúcha foi lançada em julho do ano passado e em seus primeiros seis meses de vida faturou 1 milhão de reais. O primeiro lote, de 15.000 unidades, foi todo vendido no primeiro mês de operação. Pelos cálculos iniciais da empresa, deveriam durar até o fim de 2020.

Trata-se de uma DNVB (Digitally Native Vertical Brand). Ou seja, de uma companhia que cuida tanto da fabricação como da entrega do produto para os clientes finais, com foco no próprio e-commerce.

Os dois primeiros rótulos da Lovin’ Wine (Divulgação/Divulgação)

Até aqui, a Lovin’ Wine dispunha de apenas dois rótulos no portfólio, um rosé e um branco, ambos frisantes. As latas têm capacidade para 269 mililitros e um pacote com quatro unidades custa 79,60 reais.

Para a primeira quinzena de abril está previsto o lançamento do terceiro vinho da startup. Será um rosé seco, inspirado nos vinhos de Provence, na França. Assinada pelo viticultor francês Gaspar Desurmont, a novidade mescla uvas syrah e merlot, colhidas na Campanha Gaúcha.

“Significa a consolidação e a expansão da marca como uma opção de vinho de qualidade com simplicidade e sofisticação no consumo”, diz João Paulo Sattamini, CEO da startup.

“Existem muitas coisas complicadas na vida. Beber vinho não precisa ser mais uma delas. Propomos menos formalidades e protocolos, mas sem perder a qualidade. Com ou sem taça, com ou sem gelo, na praia, na piscina, como e quando você quiser”, completa o executivo.

João Paulo Sattamini: CEO da startup (Divulgação/Divulgação)

Com a novidade, a Lovin’ Wine pretende terminar 2021 com um faturamento de 5 milhões de reais – em dezembro, a companhia ganhou um aporte de 1 milhão de reais. Ela também pode ser encontrada em lojas de redes como Sam's Club e St. Marché e na plataforma da Amazon.

Outras marcas trilham caminhos parecidos. Fundada em 2018, a também nacional Vivant dispõe de um rosé, de um tinto, de um branco e dois frisantes — a produção fica com a Vinícola Quinta Don Bonifácio, sediada em Caxias do Sul (RS). As latinhas, de 269 mililitros, custam a partir de 14 reais e têm feito sucesso. No ano passado, a marca recebeu um aporte de 5 milhões de reais e fechou um acordo de distribuição com o Pão de Açúcar.

 

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