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Vinho e cerveja protegem contra doenças cardiovasculares

Estudo concluiu que ambos são benéficos, mas o consumo de bebidas destiladas não apresentou os mesmos efeitos

Contra doenças cardiovasculares: vinho e cerveja, diferente de bebidas destiladas, dimiuem riscos do problema (Wayne Langley / Stock Xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2011 às 19h59.

São Paulo - Enquanto vinho e cerveja agem de maneira semelhante no organismo, protegendo contra doenças cardiovasculares (desde que consumidos moderadamente), bebidas destiladas não apresentam o mesmo benefício. Essa é a conclusão de um meta estudo feito por pesquisadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, e publicado no periódico European Journal of Epidemiology.

Os pesquisadores cruzaram resultados de diversas pesquisas sobre o assunto. Ao analisarem 16 estudos sobre a relação entre o consumo de vinho e a redução de risco de doenças cardiovasculares, concluíram que a ingestão de 21 gramas de álcool ao dia gera, em média, 31% de redução nas chances de desenvolver o problema. Efeitos semelhantes foram observados em 13 estudos sobre o consumo de cerveja: a ingestão diária de 43 gramas de álcool foi relacionada com 42% de proteção contra eventos cardiovasculares. Entretanto, o estudo não identificou uma associação significativa entre consumo de bebidas destiladas e proteção cardiovascular.

Esses resultados confirmam o que muitos estudos já haviam dito sobre o consumo de bebida alcoólica: a chamada 'curva em J'. A pesquisa observou que as pessoas que não bebem cerveja e vinho tem poucos benefícios relacionados com as doenças cardiovasculares; quando consumidas moderadamente, essas bebidas são benéficas; mas, se ingeridas exageradamente, são extremamente prejudiciais. Entretanto, esse padrão não foi observado em relação ao consumo de bebidas destiladas. Os pesquisadores imaginam que isso se deve ao fato de esse tipo de bebida estar mais relacionado a consumo excessivo, e não moderado.

Para os realizadores do estudo, entretanto, os resultados não permitem chegar a uma conclusão sobre qual substância é benéfica nas bebidas alcoólicas. Ou seja, não é possível dizer que a proteção contra doenças cardiovasculares se deve aos polifenóis presentes na cerveja e no vinho e nem ao álcool, uma vez que os destilados também apresentam essas substâncias.

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São Paulo - Enquanto vinho e cerveja agem de maneira semelhante no organismo, protegendo contra doenças cardiovasculares (desde que consumidos moderadamente), bebidas destiladas não apresentam o mesmo benefício. Essa é a conclusão de um meta estudo feito por pesquisadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, e publicado no periódico European Journal of Epidemiology.

Os pesquisadores cruzaram resultados de diversas pesquisas sobre o assunto. Ao analisarem 16 estudos sobre a relação entre o consumo de vinho e a redução de risco de doenças cardiovasculares, concluíram que a ingestão de 21 gramas de álcool ao dia gera, em média, 31% de redução nas chances de desenvolver o problema. Efeitos semelhantes foram observados em 13 estudos sobre o consumo de cerveja: a ingestão diária de 43 gramas de álcool foi relacionada com 42% de proteção contra eventos cardiovasculares. Entretanto, o estudo não identificou uma associação significativa entre consumo de bebidas destiladas e proteção cardiovascular.

Esses resultados confirmam o que muitos estudos já haviam dito sobre o consumo de bebida alcoólica: a chamada 'curva em J'. A pesquisa observou que as pessoas que não bebem cerveja e vinho tem poucos benefícios relacionados com as doenças cardiovasculares; quando consumidas moderadamente, essas bebidas são benéficas; mas, se ingeridas exageradamente, são extremamente prejudiciais. Entretanto, esse padrão não foi observado em relação ao consumo de bebidas destiladas. Os pesquisadores imaginam que isso se deve ao fato de esse tipo de bebida estar mais relacionado a consumo excessivo, e não moderado.

Para os realizadores do estudo, entretanto, os resultados não permitem chegar a uma conclusão sobre qual substância é benéfica nas bebidas alcoólicas. Ou seja, não é possível dizer que a proteção contra doenças cardiovasculares se deve aos polifenóis presentes na cerveja e no vinho e nem ao álcool, uma vez que os destilados também apresentam essas substâncias.

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