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Venda de esculturas marca maior leilão da Sotheby’s

Esculturas de Alberto Giacometti e Amedeo Modigliani abocanharam 101 milhões e 70,7 milhões de dólares, respectivamente

Escultura "Tête", de Amadeo Modigliani, na casa de leilões Sotheby's, em Nova York (Shannon Stapleton/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 18h01.

Última atualização em 28 de dezembro de 2018 às 13h34.

Nova York - Esculturas de Alberto Giacometti e Amedeo Modigliani abocanharam 101 milhões e 70,7 milhões de dólares, respectivamente, na terça-feira, marcando o maior certame da história da casa de leilões Sotheby’s , com a peça "Tête", de Modigliani, alcançando um novo recorde de preço para o artista.

A venda de arte impressionista e moderna resultou num total de 422,1 milhões de dólares, quase equivalente à estimativa pré-venda de 423 milhões de dólares para os 73 trabalhos colocados em leilão, dos quais 80 por cento foram vendidos.

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As esculturas foram as peças que impulsionaram os resultados recordes, com 12 obras totalizando 191 milhões de dólares, incluindo o principal lote, a "Chariot" de bronze de Giacometti, datada de 1951.

Embora tenha ficado pouco abaixo do recorde do artista ou do preço máximo para uma escultura em leilão, o preço de 101 milhões de dólares deve permanecer como o maior nessa temporada de vendas de outono da Sotheby’s e da rival Christie’s.

A Sotheby’s havia estimado que "Chariot" seria vendida acima de 100 milhões de dólares e que "Tête", um trabalho em pedra de 1911-1912 que nunca havia sido leiloado, ficaria acima de 45 milhões de dólares.

As estimativas não incluem taxas de comissão, que são de mais de 12 por cento.

O recorde total foi motivado, em parte, pelo crescimento global de colecionadores, disse Simon Shaw, codiretor de arte moderna e impressionista da Sotheby’s, notando que mais de 40 países estiveram representados.

"Nós vimos a mais diversa gama de compradores na Sotheby’s desde 2004", incluindo uma "impressionante atividade a partir da Ásia".

Um comprador asiático arrematou a obra "Nature morte, vase aux marguerites et coquelicots", de Van Gogh, por 61,8 milhões de dólares, cifra bastante superior à estimativa pré-venda de 40 milhões.

A Sotheby’s disse ter sido o maior preço já alcançado por um Van Gogh desde 1998 - bem antes do atual furor nas artes.  "A competição está intensa e o apetite é grande" por obras de arte icônicas, disse David Norman, colega de Shaw.

Entre outros destaques, pinturas de Claude Monet tiveram preços elevados, incluindo quatro obras que ficaram entre os 10 trabalhos com maiores valores.

"Alice Hoschede au jardin" alcançou 33,765 milhões de dólares contra uma estimativa que variava de 25 milhões a 25 milhões de dólares, enquanto "Sous les peupliers" foi levado por 20,3 milhões de dólares, superando a previsão de 18 milhões.

Os leilões continuam nesta quarta-feira no certame de arte moderna e impressionista da Christie’s.

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