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Surpresas, etíopes celebram vitória na São Silvestre

Dawit Fikadu Admasu venceu a prova masculina, com o tempo de 45min04, e Ymer Wude Ayalew ganhou a feminina em 50min43

Ymer Wude Ayalew vence a São Silvestre: "a corrida foi muito difícil por causa do calor. Mas felizmente pude correr bem" (Paulo Pinto/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 13h46.

São Paulo - Acabou a hegemonia do Quênia na São Silvestre. Infelizmente para a torcida brasileira, porém, os autores da façanha foram corredores etíopes, que fizeram dobradinha na 90ª edição da corrida paulistana. Dawit Fikadu Admasu venceu a prova masculina, com o tempo de 45min04, e Ymer Wude Ayalew ganhou a feminina em 50min43.

Desconhecido no cenário das principais competições, Admasu chegou na última sexta-feira, indicado ao treinador brasileiro Moacir Marconi, o Coquinho, por uma agente italiana que trabalha para a marca de artigos esportivos Fila.

Apenas em seu segundo ano na equipe nacional etíope, o corredor de 21 anos não fez preparação específica para a São Silvestre - seu foco é o Mundial de Cross Country de Guiyang, na China, em março.

Coquinho vai tentar manter Admasu no Brasil para a Corrida de Reis de Cuiabá, no dia 9. "A corrida foi muito difícil. Foi minha primeira vez na prova, mas amei a São Silvestre devido ao incentivo das pessoas", disse Dawit, que curiosamente também atuou como intérprete de seus conterrâneos, que só se expressam na língua amárica, uma das mais antigas do mundo e de origem semítica, assim como aramaico.

Ymer, que não estava cotada como uma das favoritas, já havia vencido a prova em 2008 e foi terceira colocada em 2011.

"A corrida foi muito difícil por causa do calor. Mas felizmente pude correr bem. A população de São Paulo é sempre muito amorosa comigo, por isso gosto de correr aqui".

A queniana Prisca Jeptoo, prata na maratona no Mundial de 2011 e nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, foi surpreendida pelo ritmo da Ymer e por outra etíope, Netsanet Kebede (50min46) e acabou ficando na terceira colocação, com o tempo de 51min29.

"Apesar de não ter vencido, estou muito feliz. O percurso mudou, mas para mim foi bom porque consegui correr forte".

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São Paulo - Acabou a hegemonia do Quênia na São Silvestre. Infelizmente para a torcida brasileira, porém, os autores da façanha foram corredores etíopes, que fizeram dobradinha na 90ª edição da corrida paulistana. Dawit Fikadu Admasu venceu a prova masculina, com o tempo de 45min04, e Ymer Wude Ayalew ganhou a feminina em 50min43.

Desconhecido no cenário das principais competições, Admasu chegou na última sexta-feira, indicado ao treinador brasileiro Moacir Marconi, o Coquinho, por uma agente italiana que trabalha para a marca de artigos esportivos Fila.

Apenas em seu segundo ano na equipe nacional etíope, o corredor de 21 anos não fez preparação específica para a São Silvestre - seu foco é o Mundial de Cross Country de Guiyang, na China, em março.

Coquinho vai tentar manter Admasu no Brasil para a Corrida de Reis de Cuiabá, no dia 9. "A corrida foi muito difícil. Foi minha primeira vez na prova, mas amei a São Silvestre devido ao incentivo das pessoas", disse Dawit, que curiosamente também atuou como intérprete de seus conterrâneos, que só se expressam na língua amárica, uma das mais antigas do mundo e de origem semítica, assim como aramaico.

Ymer, que não estava cotada como uma das favoritas, já havia vencido a prova em 2008 e foi terceira colocada em 2011.

"A corrida foi muito difícil por causa do calor. Mas felizmente pude correr bem. A população de São Paulo é sempre muito amorosa comigo, por isso gosto de correr aqui".

A queniana Prisca Jeptoo, prata na maratona no Mundial de 2011 e nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, foi surpreendida pelo ritmo da Ymer e por outra etíope, Netsanet Kebede (50min46) e acabou ficando na terceira colocação, com o tempo de 51min29.

"Apesar de não ter vencido, estou muito feliz. O percurso mudou, mas para mim foi bom porque consegui correr forte".

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